A
cena de Jesus Cristo entre dois ladrões na cruz e a manifestação da graça de
Deus como também da miséria, arrogância e presunção humana.
O principio
básico de toda estrutura de nossas vidas está apenas em um texto bíblico em que o apostolo João afirma que “Deus amou ao mundo de tal maneira que entregou seu único filho,
para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha vida eterna”.
Esta
é a condição para que eu, nós! Exerçamos qualquer faculdade atribuída a nossa existência,
é a síntese de tudo o que se relaciona uma filosofia de vida e com ela a
toda comunhão e convivência.
Somos
efêmeros frágeis e por natureza, falhos, trazemos em nosso cerne a semente do
pecado, uma insurreição silenciosa que repudia qualquer tipo de comunhão genuína com Deus.
Submetemos
a quem quer que seja, mas negligenciamos a dependência deste mesmo Deus, arrogantes e
presunçosos seguimos cegos e mortos em nossos delitos...
Mas paradoxalmente
ansiamos pela sua presença e vamos ignorantes e carentes desta presença em
nossas vidas, forjamos ídolos, filosofias, fazemos das religiões o nosso modo
de viver.
Quantos
por não compreenderem o sentido básico da vida e a sua efemeridade, tornam-se
ateus, e ironicamente paradoxalmente fazem do ateísmo o seu deus?!
E tal
como aquele arrogante e ignorante ladrão, questionamos ao sermos punidos por
nossos delitos culpando a Deus como se ele fosse o responsável por nossas
mazelas?
Mas existem
aqueles cuja resipiscência flui silenciosamente o fazendo entender a
miserabilidade que se constitui a raça humana a sua arrogância e hipocrisia, e
tal como o próprio ladrão que de sua cruz entendeu que ao seu lado estava Jesus, a
única solução para sua vida.
E Jesus
Cristo configurava-se em uma ponte em que a graça de Deus se estendia de forma inexplicável
a este ladrão que nada fez para merecer o perdão divino, mas também se constituía
em um enorme abismo para o outro ladrão que arrogantemente mesmo na morte negava a única solução para seus problemas existenciais...
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-
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