Talvez
se ouvíssemos mais o som dos nossos corações,
talvez
se enxergássemos mais a beleza das nossas almas,
talvez
se não fossemos tão escravos do nosso orgulho
e
não julgássemos de forma precipitada! ...
Talvez
se em nosso juízo de valor
avaliássemos
a partir de nossos próprios defeitos
dirimiríamos
bem mais o tão hediondo preconceito.
Se
respeitássemos mais o direito dos outros
ainda
que discrepante aos nossos
e
mesmo que não concordássemos
entenderíamos
quê!
... Temos
todo direito de discordamos uns dos outros
desde
que respeitemos mutuamente,
uns
aos outros.
Talvez
até parecêssemos mais gente
deixaríamos
de sermos tão indiferentes
em
nosso silencioso e crônico egocentrismo.
Eu
parei diante de um mendigo na rua
que
contumaz mendigava e ficava na sua
parecia
o dono desta rua
na
verdade a rua era mais sua do que minha,
pois
a rua que ele vivia
tornou
seu habitat natural
tentei
penetrar no seu inexpugnável mundo
pensando
ter algo a oferecer
mas
vi minha esperança morrer
já
que diante dele
o
mendigo era eu
que
suplicava a sua atenção.
E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
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