Do livro as estrelas brilham mas não falam. |
Ainda
ontem eu passei e vi no outro lado
um corpo todo ensangüentado
um corpo todo ensangüentado
onde
os olhos empedrados,
era
um jovem assassinado
pelo
vicio violentado.
E vi
o meu coração sufocado em silêncio
e vi
uma mãe chorar sem consolo sem lenço,
e a
vida subjugada, tão sucateada.
E vi
o descaso desta sociedade
onde ninguém se importa com nada
onde ninguém se importa com nada
pessoas davam risadas,
hoje
em dia é tão normal!...
Vejo jovens
agrupados nas esquinas
para
chafurdarem em suas sinas,
de
se ver por um vício maldito possuído,
o
coração corrompido
um
lindo sonho interrompido.
Mães
que choram...
Bandidos
que exploram...
Escravos
que ignoram...
que eles bem que poderiam
que eles bem que poderiam
ser algo mais e ir além
e não viver tão aquem.
e não viver tão aquem.
São farrapos nas esquinas
onde
vivos ou mortos
vão
eles mortos vivos
até
que a morte os separe
do
estado vegetativo.
Hoje
em dia é tão normal
algo
tão imperativo
belos
jovens inativos
nas
esquinas a se drogarem
os
seus sonhos entregarem
por
um trago de maconha
craque
e ou cocaína
esta
é a sua sina!...
Pai!
Põe
mais vida em minhas palavras
alargue
as minhas fronteiras
deixa-me
como um louco então gritar!
Que vejo
jovens claudicantes
comumente
inconstantes
neste
mundo tão errantes.
Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres.
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