Deus
disse:
Façamos
o homem! ...
E
o homem disse:
Façamos
a religião! ...
E
a religião disse:
Desfaçamos
de Deus! ...
A
religião sempre foi ambígua, anômala.
Na
verdade, ela é o foco do homem voltado para sua própria crença, que obstinada.
Insufla
a sua alma sublevando uma compulsiva e obsessiva volúpia com o perdão da
redundância, o que valida toda a sua discrepância.
A
religião é o homem como foco em seu frágil, deturpado e egocêntrico conceito
que na verdade camufla seus defeitos em que o mesmo se sente no direito de se
impor aquilo que um dia lhe foi imposto...
A
religião enclausura entorpece mutila qualquer mente que consciente ou mesmo
inconsciente, faz-se o centro do seu próprio universo abarcando para seu seio
todo aquele que coaduna com sua débil filosofia.
Existem
os que matam barbarizando fisicamente, porém não é tão diferente daqueles que
barbarizam mutilando mentes convertendo lunáticos voláteis dementes.
Frágeis
incautos decadentes que sem ter a idoneidade vivem apenas a sua lógica fazendo
da sua razão a sua verdade, na verdade...
Religião
não passa de uma aglomeração de pessoas cujas ideias coadunam entre si
germinando a tão comum falibilidade humana onde o homem em busca de Deus vive
perdido em si mesmo.
Ela
não passa de um subterfúgio para tentarmos ludibriamos a nós mesmo, frágeis
efêmeros itinerantes deste mundo...
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