Uma angustiosa canção silenciosa,
cantada num monte onde em dor
uma alma se esvaia pelas chagas
de duas mãos e dois pés vazados.
Um coração transpassado,
um Deus ferido crucificado,
o amor sendo martirizado,
alguém que tanto amou
e foi tão pouco amado.
Tão sublime ao entoar seu cântico
derramar todo seu amor
colheu foi espinho
para cada flor que plantou!
Tão só e sofrido ferido no gólgota,
traído vendido,
por todos abandonado,
ele tanto amou,
mas tão pouco foi amado! ...
Que mal ele fez?!
Apenas o caminho refez
caminho da esperança e de luz!
Ele sempre foi Deus,
mas agora na cruz
tornou-se um proscrito
o meu Deus meu Jesus.
Foi o meu coração que estava ali
sofrendo calado
tão nu e envergonhado.
Foi o seu coração que estava ali
tão sem esperança morrendo aos poucos,
para onde iríamos nós?
E o que seria de
nós?!
Mas ele viveu para nós
morreu e os grilhões da sua desgraça
nos trouxe a graça
Pois seu sangue absorveu
quando ele verteu
não precisava de morte,
mas para nossa sorte
dela ele morreu
para perdão dos nossos pecados! ...
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-

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