sábado, 15 de setembro de 2018

Um evangelho assim tão místico.



Meus Deus! ...
 É tanta alienação
vejo tanta ilusão
neste povo tão sincrético
estas almas tão carentes

povo néscio e deprimente,
como a oferta vai para o mar
tanta oferta vai pro altar,
tantos altares sem ter oferta.

Vejo tantos patuás
inserido nas religiões
amuletos para os cegos
que estão fora do contexto.

Vejo a igreja convertida
em uma celeuma enrustida
não se prostra a uma imagem
mas ninguém tem a coragem

de quebrá-la no coração
pois se dizem tão cristãos
mas inventam soluções
analógicas aos ídolos

é fitinha com dizeres
ou cajado de Moises
21 dias de Daniel
num jejum sabor de fel

em que visa a ambição
em ofertas escabrosas
que promete enriquecer
e depois se esquecer
do que foi feito lá na cruz

amam ao ouro negam esta cruz
pois ofuscam com a ganância
todo brilho desta luz
que ofuscou todas as trevas
pelo sangue de Jesus.

Um evangelho assim tão místico
tão cheio de misticismos
pragmático e tão sincrético
tão distante de meu Deus
que não vê nada poético.

Tenho medo do amanhã
de perder a minha fé
e viver só da religião
retirando Deus de dentro
como sempre acontece.

Mal se acaba uma campanha
logo já se começa outra
e de campanha em campanha
entra ano e sai ano
este povo que diz crente
vai vivendo só de engano

e num vil proselitismo
se afundam num abismo
mudaram só de religião
mas não mudaram o coração.





E numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos.
Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará,

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Histórico

31 de Outubro, dia da reforma protestante