Sempre existiram, existem e existirão aqueles
que estabeleceram, estabelecem ou estabelecerão as ideias e com estas ideias,
suas regras, suas normas, e infelizmente sempre houve, há ou haverá pessoas
dispostos a acatarem subserviente suas ideias.
Uma vez implementada esta ideia quanto mais
tendenciosa quanto mais envolvente quanto e as vezes até mesmo ludibriadora,
mais atrairá um maior volume de pessoas.
E por mais discrepante por mais absurda a
filosofia impetrada, tornar-se-á tão normal para incautos que dela se
apropriaram como se a ideia deles fossem.
É imprescindível que as ideias encontrem uma
barreira de ceticismo para que possa filtrá-las e as mesmas sejam
criteriosamente avaliadas para que possa ser acolhida ou descartada, dependendo
to teor destas mesmas ideias.
Ninguém está incólume das ideias, elas sempre
contribuem para edificação de nossa consciência, por isto a importância do
ceticismo em relação a elas, para que se possa acolher apenas o que é salutar,
o que é edificante...
E quanto mais edificados estivermos, as
ideias deturpadas perderão a sua força, assim bem como também os seus
emanadores, enquanto as ideias lucidas e reverberante nos fortalecem cada vez
mais a medida que são implementadas em nosso consciente, e concomitante em nosso
subconsciente.
Mas imprescindível haja uma prole
reverberadora que seja o paradigma no qual se extrairá ideias que fortaleçam a
idoneidade sem a qual invariavelmente construiremos uma sociedade justa digna e
ilibada.
O contraditório existe para dirimir ou
corroborar com a tese que se promulga cujas ideias se desnudam e ao serem
desnudadas, explicitam todo o advindo de sua essência.
As ideias podem perfeitamente ser partículas de
luz em um conceito as vezes deturpados inverossímil, e quando isto acontece
deve-se ter a idoneidade de, como um bom garimpeiro que retira da lama de um córrego
insalubre o seu tesouro, da mesma forma retirar tais partículas de luz
polariza-las dando a elas um maior brilho ainda!
E como um bom ourives lapidar ornamentar sua
joia preciosa no colar da valiosíssima filosofia ...
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