terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Deus, a manifestação da existência antes mesmo de ela existir



Imagine ...

 

A potência de um raio a descer

e a um ínfimo inseto acertar

tornar-se-ia impossível perceber

qual parte deste inseto que iria sobrar!

 

Imagine um cubo de gelo

perdido no espaço a vagar

até encontrar-se com o sol

é difícil imaginar

 

se todos que já se foram

pudessem agora estar aqui

bebendo e comendo com a gente

sem nunca mais ter que partir

 

tente imaginar!...

 

Algo mais do que um raio

cujo nada seja tão arrasador

a contemplarmos ínfimos insetos

perplexo com a nossa falta de amor

 

para compartilhar do nosso pão

sem dignidade para pedir o perdão

humildade para liberar este mesmo perdão

vivendo em ganância e na ambição.

 

...E sabermos que esteve com os que se foram

que está com os que aqui estão

para sempre Ele estará

com os que se foram estão ou virão

 

como força mais do que o sol

para sempre até no além

como Ele nunca haverá

ou terá o poder que Ele o tem

 

e tanta força e tanto poder

viu seu único filho morrer

sofreu com a sua dor sem se interceder

por amor a mim e também a você

 

isto não se pode entender

nem em sonho imaginar

tanta força e tanto poder

como pode tanto amar

 

nos amar!



 

Deus é sempiterno, ou seja, nunca teve início e jamais terá fim, e como tal consolida a sua soberania preconizando a existência de forma paulatina sendo superlativo a todos os acontecimentos regendo com maestria toda simetria para que esta mesma existência anuncie todo seu domínio que vem de eternidade a eternidade de acordo com a sua soberana vontade, seja ela imperativa, ou seja ela permissiva.

 

Ao criar satanás Deus tinha plena convicção do que estava fazendo, mas, no entanto, permitiu que a existência desta vil criatura configurasse no equilíbrio perene para orquestração da sua magnificência.

Para que toda existência pudesse se curvar a plenitude da sua bondade e da sua misericórdia, mas também de sua justiça infalível.

 

E desde então seres nasceram, seres morreram, seres um dia o foram, seres um dia o deixaram de sê-lo.

 

Mas tudo e todos, reconheceram e ou reconhecerão que há uma superlativa soberania com o perdão da redundância, pois mesmo os ignorantes que nele não acreditam, ou que dele não tenham ciência, são produto daquilo que ele exerce para consolidação da essência de toda existência.



Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, 
 para que todo aquele que nele crê não pereça, 
 mas tenha a vida eterna. 
-João, 3:16-

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Histórico

Apenas nas aparências

  Ah! Se todo aquele que se contempla no espelho pudesse olhar mais para dentro de si e paradoxalmente olhasse mais para próximo ent...