Eu passei toda uma vida esperando
e enquanto esperava eu sonhava
e enquanto eu sonhava eu orava
e enquanto eu orava eu chorava,
pois a dor dos espinhos
a minha alma dilacerava.
Vi muitos partirem
pessoas que eu tanto amei
e ao vê-las partirem
meu Deus como eu chorei.
Bebi o absinto cálice da ingratidão
meu Deus como tudo isto feriu o meu
coração
tive como inseparável companheira
a indesejável solidão.
Muitos me ridicularizaram
quantos de mim debochavam
e os meus sonhos a mim tão sublime
eles simplesmente ignoravam
em mim eles não acreditaram.
Ao ver a dor e a frustração
que de forma contumaz
angustiava a meu coração,
fechei-me no meu recôndito
fiquei eu e meu coração
a ouvir a minha própria canção.
Não sabia que toda dor a mim
impetrada
me forjava na jornada
me ensinava o que muitos não entedem
o que não se ensina nas
universidades
reverberava em mim toda a verdade.
E eu que pensava ser o dono mundo
fui viver no meu submundo
como semente enterrada no chão
vi morrer meu ego em podridão
esvair o meu próprio coração
e com ele as suas razões
que se transformaram em desilusões
para que Deus mostrasse a sua
glória
e com graça e misericórdia
pudesse mudar a minha historia.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-
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