quinta-feira, 30 de junho de 2016

José, um jovem sonhador!

Você irá sorrir

Se a tristeza invade o seu peito
e você fica assim tão sem jeito
em angustia não respira direito.

Olhe para o céu
respire a sua paz
foi Deus quem fez o céu
e ele e bom demais!

Se o brilho te fugiu do olhar
e o sorrizo te abandonou
seus sonhos agora estão longe
somente ilusão te restou.

Caminhe pelo vento
se perca no seu tempo
e dê a si um tempo.

Você irá sorrir!
Pois Deus é bom demais!
Só ele é capaz
de dar-se; e a ti uma paz
que o tempo te levou
e a lágrima discrimina
a Deus no céu sua sina
você é filho dele
que fez o céu tão lindo
para você olhar
então acreditar
que ele pode te ajudar
é só nele confiar
Vai!…

Pare de chorar!


É necessário que o homem se identifique com a razão motivadora que amiúde dá á consciência aos seus anseios para que este não viva alienado, pateticamente destituído.

Existem três razoes que é respaldo aos nossos sonhos, que dão validade ou não ao que se pleiteia por isto a importância de uma análise profunda e sincera.

Em primeira estância nós devemos verificar se há dentro de nossa essência virtudes que é fluxo dando assim a vazão viabilizadora.

Lembro-me de uma antiga melodia infantil que exemplifica de forma mais objetiva esta verdade:

“... Imagine uma vaca voando, passarinho berrando... NÃO DÁ!”

Avaliando este fato de forma menos lúdica prosaica, podemos citar o exemplo de um jovem que sonha em ser jogador de futebol e jogar em um grande time da capital, só que tem um pequeno empecilho que o impossibilita o seu sonho de se realizar. O mesmo é ruim de bola toda vida!...

Em segundo plano devemos certificar de que conceito social pessoas do convívio podem e tem o interesse de apoiar-nos apostando em nossos sonhos como se fossem os deles.

A terceira razão independe de qualquer um destes conceitos acima citado, e torna-se a principal para o sucesso absoluto, porém ao mesmo tempo em que é a mais fácil acaba transformando em obstáculo devido a nossa natureza humana.

O apoio do Espírito Santo de Deus.

Para que ele possa validar nossos sonhos ele requer a nossa total submissão, tornando-nos inadimplentes perante a sua vontade, ele jamais dividiu ou dividirá a sua gloria com outrem (Is. 42: 08).
É obvio que ele mais do que qualquer pessoa quer nos ver vencedor, mas ele sabe que a partir do momento em que deixarmos a soberba invadir nossos corações estaremos propensos as armadilhas do diabo que se vale da nossa falibilidade natural.

Quando evidenciamos nossa auto-suficiência nosso egocentrismo fazendo-se forma inconsciente ou até mesmo consciente nós acabamos cometendo o mesmo erro de satanás que desejou tomar o lugar que é de Deus (Is. 14: 13 – 14) e por esta razão induziu a Adão ao mesmo erro cometido por ele, onde em um efeito dominó todo ser humano sem acepção foi decaindo-se. Um á um!

“A soberba precede a ruína, a altivez de espírito a queda. Prov. 16: 18”.

Por isto a necessidade de um sentimento literal de dependência o que torna nossos corações vulneráveis nas mãos daquele que nos criou.  Há que se perguntar!

Mas e os nossos sonhos?   
Não temos o direito de sonhar?!...
Não se trata disto, é evidente que Deus quer que sonhemos, porém ele também tem planos para as nossas vidas, isto fica explícito no livro de Jeremias, 29: 11 – 13, assim como também em Isaias, 55: 08 – 09.

Tanto os pensamentos como os caminhos de Deus são de paz e amor, bem mais alto sublime, e por falar em sonho!

Vale a pena citar um jovem sonhador que invejado por seus irmãos viu de uma hora para outra seus sonhos arrefecerem , ele que usufruía do privilégio de ser o mais querido entre os irmãos estava então dentro de uma cadeia pagando por um crime que não cometeu, alias! Ao se avaliar a vida de Jose desde que fora atirado num buraco (Gn. 37: 24) e posteriormente vendido como escravo pelos próprios irmãos (37: 28) podemos perceber que a sua vida não foi um mar de rosas, mas sim de decepção e frustração. (37: 19 – 28)

Porque permitiu Deus tanto sofrimento, tantas injustiças a um jovem que tudo que fez foi contar para o pai e irmãos dois sonhos que o colocava em superioridade? (Gn. 37: 5 & 10).

E pior ainda foi quando Jose por temor ao seu Deus fugiu de uma mulher de má índole, já que como escravo na casa do marido desta mulher, Potifar.

A beleza de Jose despertava a libido e por não suportar a tanta volúpia tentou agarrá-lo a força, em uma cena um tanto contraditória aos dias atuais, Jose fugira deixando uma capa que serviu como prova de um mal que ele não fizera.
Mas que em calunia fora usado contra ele de forma antagônica. (Gn. 39: 14 – 18).

Existe outra antiga canção do grupo diante do trono no qual declara que há esperança para uma arvore cortada até a raiz, e ainda que nossa querida Ana Paula Valadão Bessa tenha se inspirado no drama de Jó! 
Esta canção pode perfeitamente ser aludida a José, mas o importante é que esta canção serviu para mim, e como serviu!

Depois de tantas decepções Jose como um homem temente a Deus, e como tal jamais perde a fé, viu suas esperanças ressurgirem após interpretar o sonho de dois homens.

“um copeiro e um padeiro”.

E acertadamente previu que o copeiro voltaria ao palácio onde servia ao rei, mas o padeiro seria morto devido ao seu delito, e quando estes fatos concretizaram se valendo da gratidão do copeiro, Jose pediu veementemente que o mesmo contasse ao rei sobre tudo que sucedera (Gn. 40: 14).

“Ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor procede a resposta da língua. Prov. 16: 01”.

...Depois dos últimos acontecimentos Jose estava novamente cheio de esperanças, e conjecturava subjetivamente:

__Faraó com certeza ouvirá o que o copeiro tem a dizer, pois todo copeiro e de inteira confiança, além de que sensibilizará com as injustiças que eu sofri, e finalmente Deus vai ajudar que eu serei escolhido para ser um entre os seus conselheiros...

Porém passaram-se mais dois anos e nada acontecia, o que José não revelou para si mesmo e que Deus também tem planos, e o maior plano de Deus chamava-se  justamente JOSE    e iam muito além do que o próprio Jose imaginava, tanto é que os planos de Deus se fizeram em pesadelos para Faraó e não havia quem  desvendasse o dilema que o deixava aterrorizado (Gn. 41: 08) foi quando Deus fez com que o copeiro se lembrar de José, (Gn. 41: 9 – 13).

“Perguntou, pois Faraó aos seus oficiais: Acaso acharíamos um homem como este em que haja o Espírito de Deus? Gn. 41: 38”.

Jose queria ser apenas mais um entre os outros subsidiários do rei, mas Deus queria exaltá-lo, e o fez de tal forma que ele se tornou o segundo homem mais importante do Egito, e quando chegou a fome por toda Canaã Jacó pai de Jose junto com os seus outros filhos  tiveram que se render aos pés de Jose cumprindo desta maneira o sonho que ele tivera quando jovem, em que pelo qual fora repudiado pelos próprios irmãos (Gn. 37: 1 – 11).
Jose teve que aprender primeiro uma grande lição de que o homem não é nada e na sua renuncia possibilitou Deus ser tudo na vida dele, para que desta forma pudesse resguardar a descendência de Abraão Isaque e de seu próprio Pai, Jacó.

Deus permite as tribulações em nossas vidas para que através dela venhamos perseverar adquirindo a experiência, a paciência que nos dá a esperança,

Paulo testifica a este respeito aos Romanos, 5: 1 – 5 e não apenas Paulo, mas também Tiago no inicio do capitulo primeiro de sua epístola.

Foram as adversidades o que tornaram José maduro o suficiente para não se vangloriar chegando a perdoar os próprios irmãos, não somente os irmãos, mas com certeza Jose depois que se tornou autoridade máxima haveria de banir do Egito Potifar e sua infame esposa.






Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-

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