quarta-feira, 29 de junho de 2016

Dízimos e ofertas, ultima parte,




                          
O coração é o consignador do homem,
é o veiculo que gerencia tudo aquilo que se está empenhado,
e nem sempre aquilo que se empenha traz fins edificantes
e quando isto acontece o coração converte-se
em um manancial de amargura ódio
e rancor devido às frustrações.
                   
Cada povo tem o líder que merece. Quantos se deixam ludibriar levados pela ambição, ópio impregnado neste mesmo coração consignador, que é alimentado com doses homeopáticas de utopia. Vive entorpecido por sonhos totalmente aleatórios isto faz com que se perca a idoneidade e ao perdê-la buscam conhecimentos que em nada consolidam, solidificam, ao contrario, deturpam seus corações que se tornam vulneráveis a falácias de falastrões que no fundo estão visando apenas seu próprio interesse. 
                    A ambição é algo tão contagioso que tempos atrás um conhecido do bairro ganhou um premio na loteria e o bairro inteiro resolveu tentar também a sorte. Veio-me uma impressão tão ruim quando depois de ouvir um testemunho cujo um membro da igreja havia alcançado uma milionária bênção, todos que ouviram aplaudiam avidamente enquanto eram induzidos a pegarem um envelope contendo uma oferta de desafio com o intuito de também receberem valores faraônicos.
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“Então lhes disse: Cuidado! Fiquem de sobre aviso contra todo tipo de ganancia; a vida de um homem não consiste na quantidade dos bens.”
Lucas 12: 15

No decorrer deste texto Jesus Cristo faz uma explanação a respeito do egocentrismo que insufla o humanismo polarizando uma objetiva distinção entre dois paradigmas, e ao termino de sua parábola após o individuo gananciosamente angariar posses e mais posse lhe sobrevém uma sentença tão comum, mas infelizmente tão ignorada na atual conjuntura...
“Insensato! Esta mesma noite sua vida lhe será extinguida. Então quem ficará com o que você preparou?”
Lucas 12: 20
v         
                    Jamais questionarei os dízimos a própria palavra de Deus o respalda, porém, como já disse antes, é terrível como ele é polarizado onde aquele que o sonega, torna-se o mais deplorável desprezível, mas na contra mão dos fatos, aqueles que injetam nos cofres de certas igrejas uma memorável quantia está literalmente incólume pode fazer o que bem entende que se faz vistas grossas, existem lideres que por causa dos 10% são capazes de deixar suas ovelhas 90% no lamaçal do pecado.
                    A grande verdade é que o dizimo é o reconhecimento de que todas as coisas pertencem a Deus e nós como gratidão pelo fato de ele nos comissionar seus administradores temos a grata satisfação de devolvê-lo a décima parte.
                    O dizimo é o marco entre a solidariedade e a avareza, a fidelidade e o egoísmo, a dependência e a autossuficiência, a humildade e a soberba, liberalidade e a ganância.
                    Antes de Moises homologar como lei quando foi instruído por Deus (Dt. 14: 22 – 26), Abraão como forma de gratidão, havia devolvido a décima parte para Melquisedeque sacerdote contemporâneo (Gn. 14: 18 – 20) o próprio Jesus contemporizou e ao mesmo tempo o referendou (Mt. 23: 23) dízimos era um  compromisso obvio no antigo testamento (Ml.3: 10) como também entre os cristão primitivos (Hb. 7: 8)  ab-rogar tal procedimento é fermentar a sã doutrina com o intuito de favorecer um seguimento em detrimento de outro.
Mas acima de tudo é bom que fique frisado, dízimo é uma questão de fé e sem fé é impossível agradar a Deus, é necessário que aquele que o busca acredite que ele seja galardoador de quem o busca. (Hb. 11: 06)

Uns dizem ser coisa da época da lei, outros dizem que algo vigente na atual conjuntura.
Eu digo que não existe coisa mais maravilhosa do que ser fiel ao que fiel o é! 

Particularmente todas as vezes que eu estou indo em direção ao altar eu vou com se estivesse indo colocar a minha gratidão aos pés dos apóstolos como fazia na igreja primitiva, isto é uma analogia pessoal, algo que faço para demonstrar todo amor a Deus.

Namã um comandante poderosíssimo da síria extremamente influente ao saber que em Israel havia um homem de Deus que poderia ajudá-lo a se livrar da lepra que o corroía, encheu-se de tesouros pensando que este homem de Deus chamado Elizeu era como os demais e com isto se venderia (2º Rs. 5: 5), mas ficou frustrado porque sua riqueza em nada valeria para aquele homem, então ele compreendeu que um verdadeiro servo de Deus jamais se vende (2º Rs. 5: 15 – 16), pois não é um mercenário.
                    Infelizmente nem todos são iguais, sempre existirão os gananciosos e entre estes houve um chamado Geasi que auxiliava a Elizeu, Geasi gananciosamente e as escondidas, procurou Namã para extorqui-lhe se valendo de mentiras (2º Rs. 5: 20 – 27) por esta causa acabou contraindo a mesma doença que foi de Namã já que se tornou um leproso (2º Rs. 5: 20 - 27).
Os discípulos de Geasi estão espalhados nestas igrejas, e de tão leprosos já estão cheirando mal as narinas de Deus, porém esta lepra é uma lepra espiritual e tem contaminado terrivelmente.
                    Agora, intolerável é quando pessoas são levadas por desespero a serem extorquidas, já que o desespero as obriga fazer loucuras, e quantos pais não deram tudo o que tinham na esperança de verem seus filhos livres das drogas seus entes queridos livres da doença e tantos outros problemas que tem assolado a nossa sociedade.
Ó meu Deus! Como podem fazer isto com eles?...
A conclusão dos fatos é quê...
O dízimo transcende e consolida-se como um paradigma, porém ainda que viabilizado pelo próprio Jesus Cristo (Mt. 23: 23) e a igreja primitiva (Hb. 7: 08) mas os que não creem usaram argumentos que visam dirimir tais questões....

A verdade é que os que fazem parte da igreja tornam-se parte do corpo e se a sua denominação tem uma direção corrupta deve-se clamar a Deus para que destitua tal liderança ou então migrar-se para uma denominação que seja idônea.
O que não se pode é por falta de fé denegrir toda uma doutrina a título de um subjetivismo egocêntrico com o perdão da redundância, ninguém é obrigado a contribuir com os dízimos e as ofertas, mas jamais devem dissuadir aqueles que o fazem, pois o fazem pela fé.





Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-

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