Deus.
Obrigado teres escolhido a mim, ainda que eu estivesse
morto em meus delitos.
Quando tudo que eu fazia, era buscando apenas os meus próprios
desejos egocêntricos.
Quando a cegueira tapava os meus olhos e eu era como um
animal irracional a cerca da tua vontade.
Quando sentimentos humanos sempre falavam mais alto do
que o sublime sentimento de amor eterno que vem de ti.
Por mim mesmo, jamais conseguiria compreender quão incomensurável
é o teu amor que vai além das limitações humanas.
Por mim mesmo, tudo se restringiria aos benefícios materiais
as coisas comuns, supérfluas e passageiras, ainda que necessárias algumas delas.
Por mim mesmo, tu se converteria apenas em um instrumento
de meus caprichos e de minha tola presunção, e eu que nada entendia da vida natural,
viveria morto ao que tange aos mistérios maravilhosos que tu tens para nos
revelar.
O teu amor se converteria em um álibi ineficaz que jamais
me daria este gozo pleno e inefável que sobrepuja a todo e qualquer interesse
humano.
E eu não passaria de um tolo e estupido que em um
proselitismo mudou de religião e com ela toda a sua filosofia de vida...
Obrigado Deus, por ter me escolhido dentre tantos que
ainda caminham a deriva baseado em suas próprias convicções, e muitas delas até
mesmo a respeito de ti.
Por fim.
Obrigado por me mostrares quem verdadeiramente tu és!
Deus.
E não uma convicção subjetiva.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-
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