quarta-feira, 20 de julho de 2016

Depoimento.



Síndrome das drogas foi o primeiro livro a ser escrito por mim e isto há mais 20 anos...

Desde então eu vinha o aprimorado, mas um fato especial fez com que se mudasse todo rumo de tudo, em relação a este livro e, porque não dizer, à minha própria vida.

Há alguns anos, eu fiz o que, para muitos, foi a maior das loucuras que alguém possa fazer.
Na época eu o fiz para demonstrar todo o meu amor por Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, como também a minha incondicional confiança nele.

O livro Síndrome das drogas até então era a minha obra-prima, poder-se-ia se comparado com o meu Isaque, já que eu acreditava que aquele livro seria um grande best-seller...

E em uma analogia ao que sucedeu no monte Moriá aonde Abrão se prontificou a sacrificar o seu único filho Isaque em holocausto, eu fiz o mesmo com este livro, que até então era o meu mais sublime sonho. (Gn. 22: 01 – 14).

Lembro-me de que na época uma renomada editora promoveu um concurso literário, no qual eu cheio de esperanças entrei para participar deste mesmo concurso com este livro.

...Se hoje depois de todos estes anos, eu ainda sou quase leigo ao que concerne à computação e internet, imagine em 2005, em que computador para mim tinha a conotação de um ovni!

Mesmo assim, sem entender nada dos requisitos que foi elaborado por este concurso, eu pedi a uma mulher de um curso de informática que digitasse o meu livro, já que não possuía esta fabulosa ferramenta chamada computador nem tão pouco sabia como se conectava à internet, mecanismos que foram fundamentais para o grande avanço da tecnologia.

Na verdade eu tinha uma ideia muito vaga do que eram páginas eletrônicas, caracteres, e-mail, sites...

Porém a loucura maior foi quando em vez de enviar o trabalho pelo correio, permiti que a mesma mulher que fez a digitação do livro no computador o enviasse por e-mail.

 ...E para demonstrar total confiança e dependência em Deus eu queimei todas as páginas datilografadas do seu original em um monte enquanto dedicava-me a adorar a este mesmo Deus, e nem mesmo registro dele eu tinha...

Não ganhei o concurso, nem sei se realmente Síndrome das drogas chegou ao seu endereço, se de fato a mulher o enviou...

Jamais aconselharei a alguém a fazer o que eu fiz, hoje eu só o faria se o próprio Deus literalmente fizesse-me entender que este é o seu desejo.

A história de Síndrome das drogas foi reportada neste livro, obviamente não conseguirei fazê-la com a mesma fidelidade da primeira, além de que a maioria das poesias eu me esqueci.

Mas especificamente duas jamais saíram da minha memória.

“Enigmática alvorada & A cor do vermelho”

Na época em que as escrevi eu não era cristão praticante, por isto não sabia o significado delas, já que eu não tinha uma genuína comunhão com Deus.

Hoje entendo que era um clamor de um coração vazio e cheio de ilusões...
Afinal! No silêncio do meu vazio gritava o meu coração angustiado enquanto eu seguia mudo e morto por causa da falta do incomensurável amor do Pai eterno.

E só pude entender o sentido delas após a minha conversão, foi quando as introduzi no livro que foi queimado.





Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-

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