Síndrome das drogas foi o primeiro livro a ser escrito por mim
e isto há mais 20 anos...
Desde
então eu vinha o aprimorado, mas um fato especial fez com que se mudasse todo
rumo de tudo, em relação a este livro e, porque não dizer, à minha própria
vida.
Há alguns anos, eu fiz o que,
para muitos, foi a maior das loucuras que alguém possa fazer.
Na época eu o fiz para
demonstrar todo o meu amor por Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, como também a
minha incondicional confiança nele.
O livro Síndrome
das drogas até então era a minha obra-prima,
poder-se-ia se comparado com o meu Isaque, já que eu acreditava que aquele
livro seria um grande best-seller...
E em uma analogia ao que
sucedeu no monte Moriá aonde Abrão se prontificou a sacrificar o seu único
filho Isaque em holocausto, eu fiz o mesmo com este livro, que até então era o
meu mais sublime sonho. (Gn.
22: 01 – 14).
Lembro-me de que na época
uma renomada editora promoveu um concurso literário, no qual eu cheio de
esperanças entrei para participar deste mesmo concurso com este livro.
...Se hoje depois de todos
estes anos, eu ainda sou quase leigo ao que concerne à computação e internet,
imagine em 2005, em que computador para mim tinha a conotação de um ovni!
Mesmo assim, sem entender
nada dos requisitos que foi elaborado por este concurso, eu pedi a uma mulher
de um curso de informática que digitasse o meu livro, já que não possuía esta
fabulosa ferramenta chamada computador nem tão pouco sabia como se conectava à internet,
mecanismos que foram fundamentais para o grande avanço da tecnologia.
Na verdade eu tinha uma ideia
muito vaga do que eram páginas eletrônicas, caracteres, e-mail, sites...
Porém a loucura maior foi
quando em vez de enviar o trabalho pelo correio, permiti que a mesma mulher que
fez a digitação do livro no computador o enviasse por e-mail.
...E para demonstrar total confiança e
dependência em Deus eu queimei todas as páginas datilografadas do seu original
em um monte enquanto dedicava-me a adorar a este mesmo Deus, e nem mesmo
registro dele eu tinha...
Não ganhei o concurso, nem
sei se realmente Síndrome das drogas chegou ao seu endereço, se de fato a mulher o enviou...
Jamais aconselharei a alguém
a fazer o que eu fiz, hoje eu só o faria se o próprio Deus literalmente fizesse-me
entender que este é o seu desejo.
A história de Síndrome
das drogas foi reportada neste livro,
obviamente não conseguirei fazê-la com a mesma fidelidade da primeira, além de
que a maioria das poesias eu me esqueci.
Mas especificamente duas
jamais saíram da minha memória.
“Enigmática alvorada & A cor do
vermelho”
Na época em que as escrevi
eu não era cristão praticante, por isto não sabia o significado delas, já que eu
não tinha uma genuína comunhão com Deus.
Hoje entendo que era um
clamor de um coração vazio e cheio de ilusões...
Afinal! No silêncio do meu
vazio gritava o meu coração angustiado enquanto eu seguia mudo e morto por
causa da falta do incomensurável amor do Pai eterno.
E só pude entender o sentido
delas após a minha conversão, foi quando as introduzi no livro que foi
queimado.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-
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