A verdade não favorece interesses senão de
resplandecer como a luz, não adianta possuir um império e sobre este império
reinar, se vive uma mentira apenas ruínas ficarão.
E ainda que passe anos, até mesmo séculos, e
ainda que ninguém viesse saber! Aquele
que morreu vivendo em verdade valeu-se no seu direito de viver.
A verdade é como o fogo que purifica ao ouro,
é o espelho que reflete a imagem e ainda que se tente ocultar ao tirar a
máscara, apenas revelará aquilo que a verdade já o sabe, pois a ela ninguém
jamais enganará.
Bem aventurado aquele que fundamenta a sua
vida nesta verdade e faz da mesma o seu caráter a sua identidade, buscando
incessantemente a idoneidade.
Pois deita em paz e seu coração jaz nos
braços da dignidade, e o seu leito o aconchega fazendo-o dormir o sono dos
justos.
Mais vale um plebeu que injustiçado morreu,
do que um déspota de um rei cuja sua palavra foi sua lei, mas que não condenou
a si mesmo, por ser o mesmo, como a escoria mediante ao plebeu que morreu.
...E ainda que o mundo inteiro o condene e
que se deite no leito da morte, bem aventurado plebeu! É um homem de sorte,
enquanto o que pauta a sua filosofia ludibriante que engana e contagia, nem
mesmo o assento do seu trono ou o poder do seu cetro o faz digno ser um simples
mortal.
Na verdade não foi o plebeu que morreu, mas
sim o rei que morto viveu, pois trocou a verdade pela mentira, e em verdade
somente de mentiras seu reinado viveu.
Pois aquele se esconde na verdade vive a
deslumbrante razão, enquanto aquele que dela se esconde vive apenas um
vislumbre do que poderia ser.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-
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