O pragmatismo guardado as proporções torna-se
até propicio desde que o mesmo não adultere aos princípios, que não deturpe a
hegemonia que consolida uma coletividade e com esta coletividade a própria
sociedade.
Infelizmente o pragmatismo na maioria das
vezes atropela o bom senso dirimindo desta forma o poderia ser algo mais sólido
mais duradouro, mas nossa consciência prima pela sazonalidade em que os efeitos
eclodem, porém de forma efêmera.
Somos eternos prisioneiros das circunstancias
momentâneas e dos efeitos que tais circunstâncias propiciam, uma instituição
seja ela qual for, por mais idônea que o seja acaba às vezes cedendo espaço para
movimentos que eclodem, já que os mesmos tornam-se tão evidentes alvissareiros,
mas jamais peremptórios...
O pragmatismo é válido quando o mesmo ao justificar os
meios que estão sendo usados, não deturpa o principio.
Na mídia, na politica, na religião, em fim!
Em todas as esferas sociais!
O homem é a ressonância daquilo que ele mesmo
projetou, e aquele que tem a prerrogativa de impor, na verdade só impõe aquilo
que amiúde lhe é imposto por outrem...
Os fins só justificam os meios, quando
os meios que estão sendo usados, não deturpem o principio.
Quando o principio torna-se
incólume na sua hegemonia e ou em qualquer tipo de constituição, se respeite o
caráter e a idoneidade e se valorize acima de tudo a integridade, que jamais se
deturpe a verdade.
E os valores se estipulam a
partir do altruísmo para que a solidariedade se torne uma filosofia de vida que
emana impregnando a consciência coletiva.
E em um novo circulo
vicioso, a honestidade flua da sociedade para que esta mesma sociedade eleja do
seu núcleo, lideres que trazem em seus conceitos, o ilibado sentimento de afeto
e de compaixão.
Não necessitamos de super-heróis, mas sim de
mais homens honestos para que estes se juntem aos que hoje incansavelmente
arvoram a bandeira do respeito, do caráter, e da dignidade.
Porém, é mais do que
necessários que sejam hábeis, sábios, e experimentados, para que não se cometa
a imprudência de um pedantismo social gerando novos abismos.
"Mais importante do que o final de uma caminhada são os rastros que ficaram, e a historia que eles contaram."
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-
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