O
ébrio
Pai!...
Afasta
de mim este cálice
que
lentamente destrói a minha vida
e
me encharca e me humilha
me
humilha me envergonha
expondo
a minha nudez
deixando-me
sem a moral!...
Afasta
de mim este vomito do diabo
esta
maldita essência macabra
este
liquido tão sórdido
que
em violência violenta a gente
que
faz do são um demente
e
da família!
Algo
que se humilha.
E
de um projeto
apenas
dejeto.
Nas
vozes que ecoam
vozes
que zombam
que
zoam...
Vozes
caçoam
imprimindo
o
estigma
o
rótulo
...O
ébrio.
MARGINALIZADO.
O que lhe acarreta uma neurose fóbica no tange o conceito social,
pois na maioria das vezes visa apenas condenar a todo aquele que se encontra
perdido. O que torna as coisas ainda mais difíceis, já que devido à retaliação
que é feita, todo viciado se converte em um revoltado e voltado a um
egocentrismo masoquista.
E a vida que seria a coisa mais fácil de fazer se tivéssemos
alicerçado desde seu inicio em Deus que é a razão maior. Acaba tornando-se
complicadíssima sem contar o fato de que ao retirar o respaldo dado por Deus
vivemos em uma incógnita, não sabermos de onde viemos, muito menos para onde
nos iremos, ou se a vida após a morte. Como temos voz e discernimento, se a
nossa prole vem de um minúsculo espermatozoide invisível a olho nu que inserido
em um ovulo gera a anatomia que nos dá as condições de criarmos foguetes que
nos levam a lua ou ainda mais longe.
Devido ao avanço tecnológico ou qualquer outro tipo de evolução
desencadeada pela intelectualidade emancipada do homem. Muitos hoje descartam a
existência de Deus, apelando para um agnosticismo quase inexpugnável, e não
sabem por que muitas vezes se autodestroem em intermináveis angustias e
depressão, entre tantos outros males que assolam a humanidade.
Existem aqueles que até acreditam em Deus, mas o aludem a um
pedaço de gesso de madeira ou papel entre tantos artefatos inanimado, e outorgam
poderes místicos a tais ícones e de forma volátil abstrai-se em sacrifícios e
procissões, o que lucidamente eu chamo de idolatria. Outros apenas creem porque
desta forma foram adestrados por seus pais quando ainda eram crianças
maleáveis, que sempre dá razão a tudo que lhes ensinam os seus progenitores.
Só que estes mesmos pais deixam de ser super heróis a partir do
momento em que passamos a entender como adultos, e com isso descobrimos neles
as mesmas falhas que cometemos ou falhas piores ainda.
Mas estou falando de drogas, e não de religião, onde o vicio
geralmente se faz em maior evidencia entre os jovens, pois estes estão
descobrindo coisas novas, e tudo é elucidativo até mesmo alucinante onde também
começa a fazer lógica quando afirmo que o ser humano é frágil.
Quantos jovens com suas convicções insólitas, ideologias
satélites, acham que nada tem a ver com nada, e vão se deixando levar de forma
amena e suave sendo induzido paulatinamente até que suas ideologias que não se
ancoram em coisa alguma perdem o seu valor, e eles estacionam em um estágio
deplorável onde passam a ser tratados como escorias.
E Deus torna-se o único alvo que tais pessoas podem atingir ou
pelo menos pensam que podem, pois em sua consciência erronia pensam que este
Deus os abandonou. Eu sempre uso a 1ª pessoa do plural incluindo a minha
própria pessoa já que também fui um viciado e não podia conciliar um Deus tão
bom com uma vida tão proscrita como foi a minha.
Talvez seja por isto que
repudiam tanto a Deus como eu fazia, e ainda que muitos falem dele, é apenas um
personagem tão fictício como uma imagem de escultura. Inconscientemente
todo viciado no seu intimo acredita que Deus é o seu antágono, e por isto
sempre cria enorme barreiras, jamais conseguem concebê-lo como antídoto, ainda
que realmente devido aos nossos pecados, Deus tenha se tornado o nosso
antágono, e isto é todo ser humano, Paulo declara que não há um justo se quer
(Rm. 3: 11) todos pecaram e ele não isenta nem a Maria progenitora de Jesus
Cristo (Rm. 3: 23) sem Jesus não há redenção (v.24).
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-
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