Existe uma linha muito tênue entre a
espiritualidade, a religiosidade, a obstinação, a volatilidade e a verdade...
Obstinadamente fazemos da nossa razão a nossa
verdade, muitas vezes ignorando esta verdade por causa de nossas razões quando
as mesmas não coadunam com a verdade.
Eu sei que estou absolutamente certo, mas posso
estar equivocado, por isto perscruto exaustivamente o paradigma a fim de
polarizar a minha idoneidade...
Ainda que haja o paradigma ilibado temos por
essência a capacidade de adulterá-lo a fim de moldá-lo de acordo com o que se
ajusta aos nossos propósitos.
Na verdade, enquanto tivermos o livre arbítrio
sempre haverá várias filosofias, várias ideologias e todas absolutamente
convictas de suas promulgações, e isto é tão importante quanto necessário que
seja desta forma.
Para que seja autenticada a nossa individualidade e
com ela a nossa prerrogativa de sermos a imagem e semelhança de Deus.
Volto a repetir que não passamos de pinturas
rupestres dentro de uma caverna ao que tange a deslumbrante realidade lá
fora...
E neste mosaico de conhecimentos cada qual forja o
seu deus, vejo deuses abstratos ou concretos, por certo.
Enquanto houver vida dentro de nós mesmos,
seremos, céticos, ascéticos, enigmáticos, dogmáticos, alienados,
e até mesmos verdadeiros!
Vivendo e convivendo dentro da superlativa vontade
de Deus, seja ela permissiva, ou imperativa! ...
E, estando Paulo no meio do Areópago,
disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos.
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