domingo, 4 de setembro de 2022

O nosso pão de cada dia



 

Nós vivemos em uma sociedade que infelizmente é formada por castas, onde aqueles que transparecem nem sempre parecem estar comprometidos com a verdade, ferem brutalmente a dignidade quando em sua insanidade dirimem a idoneidade, pois fazem de seus egocêntricos anseios o cerne da sua vontade.

 

Terrivelmente obstinados, se julgam os donos da razão, falam de si mesmos para mundo da bolha de sua ilusão, a eles somente interessam a sua própria canção.

 

Promulgam a sua ideologia, egocêntrica filosofia e vivem em berço esplendido num mundo de fantasia.

 

A eles só interessam o que pensam, refutam o contraditório, meu Deus isto público e notório, o antagonismo tão ilusório.

 

E somos obrigados a aceitar, aquilo que estão a promulgar, na verdade não se importam com a gente, mas somente o que entendem ou o que sentem.

 

Eu sei que esta gente ignora, que existe vida aqui fora, fora da bolha em que vivem, em que obstinadamente convivem.

 

Só que o mundo sempre será o mundo e ignora o vazio profundo, que habita em suas ideias o néctar de sua alcateia.

 

E segue o povo de um lado, vivendo uma vida normal, comendo o nosso pão de cada dia, sem a tola e utópica fantasia que abunda no mundo que vivem.

 

Por se acharem fora do normal, algo exponencial, impetram a ferro e fogo, nos tendo como energúmenos ou loucos, só que aos poucos, a gente começa a se libertar, percebemos que não necessitamos deles, para nos influenciar.

 

Deixa-os em seu mundo, de tão superficial utopia, eu sei que riem da gente, mas morrem sem ter alegria.

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