Esta
erva,
que me
põe na boca
o tão
fétido hálito
num
maldito habito.
Desta
vida louca
que
tirou-me a paz
meu
Deus eu fui capaz
de
matar minha alma
e hoje
jaz sem calma
pois
saí do prumo
eu
perdi o rumo
desgracei
minha sorte
e
fiquei sem um norte.
Este
mato,
que me
pós no mato
que não
tem cachorro
eu peço
socorro
pois
aos poucos morro
enquanto
vegeto.
Esta
droga
fez da
vida uma droga
eu
tornei-me um escravo
análogo
ao escarro
desta
maldita erva
que me
pós no mato
um mato
sem cachorro.
Sinto-me
um cão
débil
vira lata
vida
tão barata
vale só
um cigarro
um
trago na maconha
que tão
enfadonha
fez de
mim ninguém
já que
sou alguém
que
perdeu seu norte
e
vendeu sua sorte
por
momentos loucos
de uma
vida louca
e hoje
a vegetar
vivo a
chorar
olho no
espelho
meu
olhar vermelho
como me
libertar?!
Deste
vicio maldito
aonde
eu aflito
engulo
o próprio grito
já que
morro aos poucos
ando
como cão louco
ninguém
pra me ajudar...
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-
Nenhum comentário:
Postar um comentário