domingo, 20 de julho de 2014

ERVA MALDITA





Esta erva,
que me põe na boca
o tão fétido hálito
num maldito habito.

Desta vida louca
que tirou-me a paz
meu Deus eu fui capaz
de matar minha alma
e hoje jaz sem calma
pois saí do prumo
eu perdi o rumo
desgracei minha sorte
e fiquei sem um norte.

Este mato,
que me pós no mato
que não tem cachorro
eu peço socorro
pois aos poucos morro
enquanto vegeto.

Esta droga
fez da vida uma droga
eu tornei-me um escravo
análogo ao escarro
desta maldita erva
que me pós no mato
um mato sem cachorro.

Sinto-me um cão
débil vira lata
vida tão barata
vale só um cigarro
um trago na maconha
que tão enfadonha
fez de mim ninguém
já que sou alguém
que perdeu seu norte
e vendeu sua sorte
por momentos loucos
de uma vida louca

e hoje a vegetar
vivo a chorar
olho no espelho
meu olhar vermelho
como me libertar?!

Deste vicio maldito
aonde eu aflito
engulo o próprio grito
já que morro aos poucos
ando como cão louco

ninguém pra me ajudar...




Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
 para que todo aquele que nele crê não pereça,
 mas tenha a vida eterna. 
-João, 3:16-

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