Na atual
conjuntura a égide da democracia nos deu todas as condições de dimensionar
nossos paradigmas, e eu sei o quanto isto é benéfico! Porém devo dizer que às vezes tornamos
relapsos até mesmo em relação á direitos adquiridos que condenassem as disparidades.
Instruímos
nossos filhos a se tornarem eruditos e magníficos magistrados letrados
mestrados nas leis que regem as regras que consolidam o paradigma que de forma
paulatina faz do homem o centro já que as leis são para ele e isto é admirável!
Habituado
a se valer dos recursos humanos torna-se indubitavelmente antropocêntrico onde
com raras exceções se delega literalmente a Deus a total direção fazendo-se
totalmente dependente.
...Como apelar para o seu nome se até mesmo
para divulgar suas mensagens quantos não partem para bombásticos slogans
divulgando sua religião em maravilhosíssimo eventos que tem como destaque o
nome de Jesus Cristo?
Por esta causa deixa de ser um exagero
rotular Deus de um subterfúgio abstrato.
Nossa auto suficiência só não é tão
eficaz assim quando a tão comum falibilidade humana vem nos envergonhar
mediante esta sociedade traiçoeira como uma cobra que primeiro nos coloca em um
trono, mas depois é a primeira a nos lançar no cadafalso para contemplar nosso enforcamento subjetivo.
Sei que não existe nada mais profícuo do
que a democracia, porém por ser algo tão ilibado, a débil falibilidade humana a
deturpa e dela faz uma égide para consolidar o egocentrismo.
O sistema de forma geral germina seus
corporativismos o que faz da democracia algo fragmentado viciado aonde a
desigualdade social vem como efeito colateral e as disparidades fazem dos
guetos outra bandeira a ser arvorada (a bandeira da revolta).
Bandeira esta que por sua vez germinou-se
de forma um tanto deturpada de um sentimento de indignação que sem regras sem
normas e de consciência anárquica violou a democracia fazendo dela o vil do cio
desta sociedade.
E o cristianismo contemporâneo mais
voltado para o humanismo pragmático e materialista jaz inerte tornando-se
apenas mais uma tese teológica.
Não há mais quem multiplique os pães,
ressuscite os mortos ainda que eu acredite plenamente que Deus o faça, mas como
fazê-lo? Em nome de qual corporativismo?
Aos liberais atuais tudo que Jesus e
seus seguidores fizeram não passa de mera utopia e o que ele o fará tem a mesma
conotação e a superficialidade encheu de incredulidade aos que nos cercam, pois
acreditam muito mais nos seus ideais do que em Deus nosso Senhor Jesus Cristo.
Paradoxalmente
tenho visto tantos milagres que chegam a me assustar e oro a Deus todos os dias
para que eu não me torne um juiz já que ao fazer um subjetivo conceito de
valores vejo uma pajelança empírica que visa apenas ludibriar pessoas incautas.
Ainda que a minha sombra não seja como a
de Pedro estou profundamente cônscio e tranquilo de que Deus não nos deixou a
revelia mesmo que muitos vivam desta forma.
Ironicamente ele fez de um ex.
alcoólatra cujos neurônios estavam catatônicos estagnados queimados e viciados
em mais um promulgador no campo das ideias a fim de certificar-se que a
sabedoria humana é loucura e nesta loucura filósofos ideólogos teólogos e
tantos outros morreram e ainda morrem energúmenos enquanto simplórios vivem a
maravilhosa amplitude germinada pela inerente manifestação do Espírito Santo de
Deus.
Quando atesto sobre a consciência
democrática advinda de Deus, me valho do próprio livre arbítrio a nós
concedido, o que fez de Adão e Eva a nossa prole insurgente, como também não
poderia deixar de salientar o fato deste mesmo Deus em tempos tão rústicos
sabendo da inoperância humana governava de forma teocrática uma nação, mas abriu
mão de sua soberania atendendo ao apelo de um povo Israelita que exigiram para
si uma monarquia por invejar reinados despóticos circunvizinhos {1º Sm. 10: 17
– 24 } e foi levantado um presunçoso e
egocêntrico rei chamado Saul...
Não estou com isto fazendo apologia a
algum tipo de regime teocrático, porém creio que poderíamos pedir a Deus
através de nossa fé que estivesse sempre no controle inferindo nas normas de
nossa democracia tornando-a mais digna, mais justa, mais humana...
Feliz é
a nação cujo Deus é o senhor “salmos, 33: 12”.
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