quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Neoprotestantes II






Na atual conjuntura a égide da democracia nos deu todas as condições de dimensionar nossos paradigmas, e eu sei o quanto isto é benéfico!  Porém devo dizer que às vezes tornamos relapsos até mesmo em relação á direitos adquiridos que condenassem as disparidades.
Instruímos nossos filhos a se tornarem eruditos e magníficos magistrados letrados mestrados nas leis que regem as regras que consolidam o paradigma que de forma paulatina faz do homem o centro já que as leis são para ele e isto é admirável!
Habituado a se valer dos recursos humanos torna-se indubitavelmente antropocêntrico onde com raras exceções se delega literalmente a Deus a total direção fazendo-se totalmente dependente.
  ...Como apelar para o seu nome se até mesmo para divulgar suas mensagens quantos não partem para bombásticos slogans divulgando sua religião em maravilhosíssimo eventos que tem como destaque o nome de Jesus Cristo?
       Por esta causa deixa de ser um exagero rotular Deus de um subterfúgio abstrato.
       Nossa auto suficiência só não é tão eficaz assim quando a tão comum falibilidade humana vem nos envergonhar mediante esta sociedade traiçoeira como uma cobra que primeiro nos coloca em um trono, mas depois é a primeira a nos lançar no cadafalso para contemplar nosso  enforcamento subjetivo.
       Sei que não existe nada mais profícuo do que a democracia, porém por ser algo tão ilibado, a débil falibilidade humana a deturpa e dela faz uma égide para consolidar o egocentrismo.
       O sistema de forma geral germina seus corporativismos o que faz da democracia algo fragmentado viciado aonde a desigualdade social vem como efeito colateral e as disparidades fazem dos guetos outra bandeira a ser arvorada (a bandeira da revolta).
       Bandeira esta que por sua vez germinou-se de forma um tanto deturpada de um sentimento de indignação que sem regras sem normas e de consciência anárquica violou a democracia fazendo dela o vil do cio desta sociedade.
       E o cristianismo contemporâneo mais voltado para o humanismo pragmático e materialista jaz inerte tornando-se apenas mais uma tese teológica.
       Não há mais quem multiplique os pães, ressuscite os mortos ainda que eu acredite plenamente que Deus o faça, mas como fazê-lo? Em nome de qual corporativismo?
       Aos liberais atuais tudo que Jesus e seus seguidores fizeram não passa de mera utopia e o que ele o fará tem a mesma conotação e a superficialidade encheu de incredulidade aos que nos cercam, pois acreditam muito mais nos seus ideais do que em Deus nosso Senhor Jesus Cristo.
Paradoxalmente tenho visto tantos milagres que chegam a me assustar e oro a Deus todos os dias para que eu não me torne um juiz já que ao fazer um subjetivo conceito de valores vejo uma pajelança empírica que visa apenas ludibriar pessoas incautas.
       Ainda que a minha sombra não seja como a de Pedro estou profundamente cônscio e tranquilo de que Deus não nos deixou a revelia mesmo que muitos vivam desta forma.
       Ironicamente ele fez de um ex. alcoólatra cujos neurônios estavam catatônicos estagnados queimados e viciados em mais um promulgador no campo das ideias a fim de certificar-se que a sabedoria humana é loucura e nesta loucura filósofos ideólogos teólogos e tantos outros morreram e ainda morrem energúmenos enquanto simplórios vivem a maravilhosa amplitude germinada pela inerente manifestação do Espírito Santo de Deus.
       Quando atesto sobre a consciência democrática advinda de Deus, me valho do próprio livre arbítrio a nós concedido, o que fez de Adão e Eva a nossa prole insurgente, como também não poderia deixar de salientar o fato deste mesmo Deus em tempos tão rústicos sabendo da inoperância humana governava de forma teocrática uma nação, mas abriu mão de sua soberania atendendo ao apelo de um povo Israelita que exigiram para si uma monarquia por invejar reinados despóticos circunvizinhos {1º Sm. 10: 17 – 24 }   e foi levantado um presunçoso e egocêntrico rei chamado Saul...
       Não estou com isto fazendo apologia a algum tipo de regime teocrático, porém creio que poderíamos pedir a Deus através de nossa fé que estivesse sempre no controle inferindo nas normas de nossa democracia tornando-a mais digna, mais justa, mais humana...


Feliz é a nação cujo Deus é o senhor “salmos, 33: 12”.






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