Hermeneuticamente fazemos da exegese a prole da homiletica que
contemporiza a viabilidade eclesiástica ao pós modernismo cultural e inerente a
consciência coletiva majoritária influenciadora trazendo o desafio de uma nova
proposta que ajusta a igreja ao mundo secular.
TRADUZINDO:
Apenas o conhecimento mata. Mas a comunhão com Espírito Santo vivifica.
Infelizmente existem muitos eruditos, teólogos que explicam com a
maior facilidade o hebraico o grego, explanam de forma assustadora em suas
preleções a respeito dos textos bíblicos, quanto a isto glorifico a Deus,
quando fazem da maneira certa. O problema é quando adotam conceitos
egocêntricos, humanistas, para confundir e deturpar apostatar da fé.
Trazem explicações que dão certo sentido, mas no fundo estão
querendo apenas se beneficiar.
Tornam abominações em fatos ambíguos, convertem a graça de
Deus em eufemismo, liberdade em libertinagem, licença em licenciosidade.
O evangelho em rudimento primitivo transformam tradições em
dogmas vigentes, mandamentos em meros cerimoniais, e fazem tudo em um
pragmatismo exacerbado.
É difícil debater com estas pessoas já que o meu seminário foi a
ermo clamando a Deus em lugares totalmente discrepantes “perdoem-me a
demagogia”, mas esta é a verdade. Nestes lugares em que vi meu ego se
esfacelar, destilei lagrimas e mais lagrimas, esvaziei-me literalmente, até
mesmo de meus sonhos que se frustraram, e no vácuo deixando pela desilusão,
preenchi buscando a orientação de Deus através daquilo que o Espírito Santo
punha em minhas mãos para eu aprender sobre a sua vontade. E novos sonhos se
forjaram!...
E afirmo que este novo sonho não aponta para a minha
sabedoria frágil e inconstante, aponta para as sagradas escrituras que
determinou a nova dimensão destes sonhos que se forjaram na dor da minha
renuncia cotidiana. Sagradas escrituras que contem a indubitável palavra de
Deus, palavra esta poderosa o suficiente para não me deixar no engano, nem a
mim e nem a ninguém! Por esta razão fui um tanto irônico nas ilações a
respeito da hermenêutica e a exegese assim bem como também a homiletica.
Este pragmatismo humanista tem sido o maior culpado do eufemismo
que gangrena, e neste adendo vale a pena abordar a respeito de casamentos entre
cristãos divorciados que tem se tornado uma redundância. Quantos por causa
disto deixam para traz uma família despedaçada com o intuito de se unir a uma
nova aventura e o fazem sobre um álibi esdrúxulo.
O mais indignante é quando se trata de lideres e por causa disto
em suas exegeses deturpadas viabilizam a si mesmos e aos outros, como é triste
ver pastores que se divorciaram e agora vive um novo relacionamento. Na maioria
destes novos relacionamentos sempre tem algo a ver com águem ou, de aparência
mais privilegiada, ou mesmo de posição social mais favorável...
Eu nunca ouvi um líder seja ele homem ou mulher que disse ter se
separado do cônjuge porque ambos estavam em plena comunhão com Deus, pois se
assim o estivessem, este mesmo Deus jamais permitiria que chegassem a ponto de
uma separação.
Se alguém que tenha o chamado de Deus para um ministério, se
valendo de seu livre arbítrio por razões escusas resolve abandonar o cônjuge,
que se viva para o ministério que Deus o comissionou (I Co. 7: 01), mas se é impossível viver só que volte
para aquele ao qual jurou fidelidade diante do altar de Deus.
Pois com nossa personalidade prevalece a nossa vontade emanada de
nosso ego que tem que ser dirimido a todo custo
Continua...
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-
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