quinta-feira, 23 de junho de 2016

A indissolubilidade matrimonial, ultima parte

Os valores cristãos estão à cima de nossa personalidade.

Na maioria dos casos quando há um divorcio precoce e um segundo casamento logo a seguir, geralmente este segundo casamento nasce de um relacionamento extraconjugal preexistente, pior é quando em vez de uma ruptura vive-se uma vida dúbia,

É  muito digno quando “um” cai no adultério, mas se arrepende voltando para o cônjuge o qual jurou amar até que a morte o separe, ou mesmo quando um casamento está indo de mal a pior, mas devido a suplicas, Deus o refaz moldando o caráter do cônjuge dando-lhe uma nova aliança o amor de Deus é capaz de fazer isto.

O divorcio infelizmente é uma fatalidade no meio cristão, mas o segundo casamento é inadmissível que só é concebido em raríssimas situações!

Casamento não é apenas união de duas pessoas, mas a edificação de três, (O HOMEM A MULHER E DEUS).

A fidelidade conjugal é o caráter do convívio e como pode um ser infiel no casamento, pois quando semelhante fato acontece, esta instituição deixa de ser denominada como tal.

Só não deixa de ser uma edificação quando aquele que foi traído não trai a sua comunhão com Deus, fazendo do seu testemunho a dignidade pessoal onde a sublimidade torna-se tão profunda que chega a vulgarizar o mau testemunho daquele que está adulterando.

Caso ele opte por manter a comunhão com o cônjuge salvaguardando a família sendo como referencial para os filhos.
Nós temos varias necessidades, mas a comunhão com Jesus Cristo é e sempre foi à prioridade, e sua prioridade traz na essência toda sua graça paz e amor, o que torna as nossas necessidades ainda que importantes, mas subliminares.

É obvio que não se pode generalizar tratar os fatos a revelia incorre-se o risco de estar cometendo o mesmo erro daqueles fariseus no caso relacionado a aquela prostituta testificada no capitulo oito do livro de João.

  Porém parto da prerrogativa que se registra em I Co. 7: 11. Se porém se apartar que fique sem se casar ou reconcilie com o marido, e que o marido não deixe a mulher, (A NÃO SER POR CAUSA DA INFIDELIDADE, MT. 5: 32).

Muitos tentam deturpar as palavras de Jesus Cristo quando ele enfatizou a dureza do coração humano (MT. 19: 08) ele não falava de si mesmo, sim do que fez Moises e a razão de tê-lo feito, vale à pena relembrar o que disse Jesus Cristo sobre isto quando foi questionado. (O criador macho & fêmea fez MT. 19: 08) e seriam uma só carne e o que Deus ajuntou não separe o homem e com ele a sua religião (MT. 19: 05 – 06).

Voltando a questão de Moises sobre a carta de divorcio (Dt. 24: 01 – 04) imagine um povo que durante séculos fora criado a revelia sem um conceito de doutrina qualquer, ou melhor!

Eram influenciados pela cultura do Egito. Como escravos certamente viviam na mais completa rebeldia no que concerne a vontade de Deus, cometendo todo tipo de torpeza imaginável desde incesto, pedofilia, homossexualismo, a homicídios, latrocínios.

Estas palavras não me são estranhas!

Não foi a toa que Moises ficou durante quarenta dias a sós ,ele e Deus, aonde recebia instruções e já que mencionei comportamentos inadequados, poderia citar todo capítulo dezoito do livro de Levítico que aborda especificamente a respeito de abominações sexuais praticadas no Egito, e mesmo tendo toda cautela para que o povo não se submetesse as tais abominações (LV. 18: 03) este povo era réprobo contumaz.  

Não é muito diferente na atual conjuntura, não somos israelitas, mas o nosso metabolismo é o mesmo em nada difere e quantos não chegam literalmente indomáveis na presença do nosso Moises. “Jesus Cristo” o nosso libertador!

Éramos escravos não do Egito! Mas do império das trevas onde criados como aqueles israelitas escravos nossa lei vinha de nossa conveniência, e ou, de religiões idolatras e pagãs vivíamos na mais completa permissividade.

E se casávamos!... Nossos casamentos geralmente eram feitos diante ídolos que nunca estabeleceram qualquer doutrina, pois eles têm boca, mas não falam, mãos, mas não apalpam (Sl. 115), mas jamais ajoelhávamos mediante ao verdadeiro Deus, o Deus vivo de Israel!

...Agora. Não há justificativa para todo aquele que fez a sua aliança com este Deus vivo se depois de ter feito esta nova e eterna aliança que o transportou das trevas para luz e o vivificou. Nós que antes vivíamos segundo o curso deste mundo éramos filhos da desobediência (Ef. 2: 01 – 10). Temos de Deus um novo coração (Ez. 36: 26) em que neste mesmo coração o Espírito Santo ministrou a sua profícua doutrina (Hb. 8: 10 – 12) e de repente alguém que se diz uma nova criatura (I Co. 5: 17) subestima a todo um processo de regeneração da alma e satisfazendo o seu ego se divorcia e casa-se com outrem?!...

Sei que muitos casam pela segunda vez após o divorcio, pela terceira, e vai por aí...

Eu não vou generalizar! Cada caso tem que ser tratado com todo o cuidado que o mesmo exige, porém sou terminantemente contra a corrupção a banalização que deturpou a idoneidade da doutrina cristã.
E afirmo categoricamente que o paradigma deve e tem que ser salvaguardado e o paradigma e a indissolubilidade matrimonial.

Casamento é uma instituição de Deus que o homem tomou para si, para na maioria das vezes convertê-lo em divórcio.



Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-

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