Os valores cristãos estão à cima de
nossa personalidade.
Na maioria dos casos quando há um divorcio precoce e um segundo
casamento logo a seguir, geralmente este segundo casamento nasce de um relacionamento
extraconjugal preexistente, pior é quando em vez de uma ruptura vive-se uma
vida dúbia,
É muito digno quando “um” cai no adultério, mas se arrepende
voltando para o cônjuge o qual jurou amar até que a morte o separe, ou mesmo
quando um casamento está indo de mal a pior, mas devido a suplicas, Deus o
refaz moldando o caráter do cônjuge dando-lhe uma nova aliança o amor de Deus é
capaz de fazer isto.
O divorcio infelizmente é uma fatalidade no meio cristão, mas o
segundo casamento é inadmissível que só é concebido em raríssimas situações!
Casamento não é apenas união de duas pessoas, mas a edificação de
três, (O HOMEM A MULHER E DEUS).
A fidelidade conjugal é o caráter do convívio e como pode um ser
infiel no casamento, pois quando semelhante fato acontece, esta instituição
deixa de ser denominada como tal.
Só não deixa de ser uma edificação quando aquele que foi traído
não trai a sua comunhão com Deus, fazendo do seu testemunho a dignidade pessoal
onde a sublimidade torna-se tão profunda que chega a vulgarizar o mau
testemunho daquele que está adulterando.
Caso ele opte por manter a comunhão com o cônjuge salvaguardando a
família sendo como referencial para os filhos.
Nós temos varias necessidades, mas a comunhão com Jesus Cristo é e
sempre foi à prioridade, e sua prioridade traz na essência toda sua graça paz e
amor, o que torna as nossas necessidades ainda que importantes, mas
subliminares.
É obvio que não se pode generalizar tratar os fatos a revelia
incorre-se o risco de estar cometendo o mesmo erro daqueles fariseus no caso
relacionado a aquela prostituta testificada no capitulo oito do livro de João.
Porém parto da prerrogativa que se registra em I
Co. 7:
11. Se porém se apartar que fique sem se casar ou reconcilie com o
marido, e que o marido não deixe a mulher, (A
NÃO SER POR CAUSA DA INFIDELIDADE, MT. 5: 32).
Muitos tentam deturpar as palavras de Jesus Cristo quando ele
enfatizou a dureza do coração humano (MT.
19: 08) ele não falava de si mesmo, sim do que fez Moises e a razão
de tê-lo feito, vale à pena relembrar o que disse Jesus Cristo sobre isto
quando foi questionado. (O criador
macho & fêmea fez MT. 19: 08) e seriam uma só carne e o que Deus
ajuntou não separe o homem e com ele a sua religião (MT. 19: 05 – 06).
Voltando a questão de Moises sobre a carta de divorcio (Dt. 24: 01 – 04) imagine um
povo que durante séculos fora criado a revelia sem um conceito de doutrina
qualquer, ou melhor!
Eram influenciados pela cultura do Egito. Como escravos certamente
viviam na mais completa rebeldia no que concerne a vontade de Deus, cometendo
todo tipo de torpeza imaginável desde incesto, pedofilia, homossexualismo, a
homicídios, latrocínios.
Estas palavras não me são estranhas!
Não foi a toa que Moises ficou durante quarenta dias a sós ,ele e
Deus, aonde recebia instruções e já que mencionei comportamentos inadequados,
poderia citar todo capítulo dezoito do livro de Levítico que aborda
especificamente a respeito de abominações sexuais praticadas no Egito, e mesmo
tendo toda cautela para que o povo não se submetesse as tais abominações (LV. 18: 03) este povo era
réprobo contumaz.
Não é muito diferente na atual conjuntura, não somos israelitas,
mas o nosso metabolismo é o mesmo em nada difere e quantos não chegam
literalmente indomáveis na presença do nosso Moises. “Jesus Cristo” o nosso
libertador!
Éramos escravos não do Egito! Mas do império das trevas onde
criados como aqueles israelitas escravos nossa lei vinha de nossa conveniência,
e ou, de religiões idolatras e pagãs vivíamos na mais completa permissividade.
E se casávamos!... Nossos casamentos geralmente eram feitos diante
ídolos que nunca estabeleceram qualquer doutrina, pois eles têm boca, mas não
falam, mãos, mas não apalpam (Sl.
115), mas jamais ajoelhávamos mediante ao verdadeiro Deus, o Deus
vivo de Israel!
...Agora. Não há justificativa para todo aquele que fez a sua
aliança com este Deus vivo se depois de ter feito esta nova e eterna aliança
que o transportou das trevas para luz e o vivificou. Nós que antes vivíamos
segundo o curso deste mundo éramos filhos da desobediência (Ef. 2: 01 – 10). Temos de Deus um novo coração (Ez. 36: 26) em que neste
mesmo coração o Espírito Santo ministrou a sua profícua doutrina (Hb. 8: 10 – 12) e de
repente alguém que se diz uma nova criatura (I Co. 5: 17) subestima a todo um processo de regeneração
da alma e satisfazendo o seu ego se divorcia e casa-se com outrem?!...
Sei que muitos casam pela segunda vez após o divorcio, pela
terceira, e vai por aí...
Eu não vou generalizar! Cada caso tem que ser tratado com todo o
cuidado que o mesmo exige, porém sou terminantemente contra a corrupção a
banalização que deturpou a idoneidade da doutrina cristã.
E afirmo categoricamente que o paradigma deve e tem que ser
salvaguardado e o paradigma e a indissolubilidade matrimonial.
Casamento é uma instituição de Deus
que o homem tomou para si, para na maioria das vezes convertê-lo em divórcio.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-
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