segunda-feira, 20 de junho de 2016

Teologia da prosperidade, 1ª - parte.




A teologia da prosperidade é como o crack,
vicia tanto a quem compra como a quem vende

Não sei se é a facilidade que o ser humano tem para se deixar levar pela ambição...

Ou se aqueles que promovem esta compulsão, o fazem com êxito por serem pessoas tão perspicazes!...

...Se o fazem levado pelo mesmo instinto que germina tão terrível anomalia que recrudesce ao ser insuflado, e isto se evidencia tanto nos que promulgam, como também nos que assimilam...

Fato é! Tanto os que introjetam como os que assimilam vivem a margem da plenitude  e se convertem em dejetos da hegemonia, escorias da idoneidade e com isto fragmentam uma teologia ilibada tornando-a volátil, profundamente débil.

Infelizmente desviaram da verdade e com a consciência antropocêntrica, pragmática, em nome de uma religião que fala de Deus insufla a ambição tornando os cristãos nas pessoas mais obcecadas.

Não sei se a sensação de impunidade que permeia a nação contaminou os corações de divulgadores da "teologia da prosperidade", a verdade é que os mesmos se sentem incólumes, mas esquecem de que Deus é longânime, porém não foge ao seu caráter integro e justo.
Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo. (Hb: 10: 31)

Quantos textos áureos e salutares foram preteridos, e até mesmo dirimidos por alguns lideres religiosos, será que devemos ajuntar todo ouro e toda prata  aqui na terra esquecendo-se do que disse Jesus Cristo, e com isto esquecermos o tesouro que existe no céu? (Mat. 6: 19 – 21)
Aliás, este capítulo todo é uma advertência as futilidades frívolas a respeito da ambição.

Evidentemente não se está apregoando uma teologia budista.
Só que a analogia sobre as sementes de Paulo converteu-se em um dogma e a oferta há muito deixou de ser voluntaria para se tornar uma imposição, (II Co. 9: 06).

O livro de Malaquias existe apenas o capitulo três, mais precisamente do versículo oito ao versículo onze.
E já que é tão comum analogias heterodoxas, vou assassinar a hermenêutica e dizer que tanto o livro de Malaquias como o livro escrito aos Romanos perderam a sua objetividade para polarizar sementes e ofertas...

E nesta minha divagação crio uma analogia que bem que poderia não ser apenas uma hipérbole.
Porém serei execrado quando afirmar que Deus está liberando o devorador de Malaquias para devorar as sementes  gananciosas de I Coríntios capítulo nove.
Na verdade Deus não tem nada contra a espécie que vai ao gasofilácio, mas já não suporta a fétida essência que tem subido ao céu tentando corrompê-lo.

Como podemos agir abruptamente diante de Deus?!…
Iríamos por ventura em um gesto estúpido de revolta infamá-lo tendo a ciência do que foi feito por nossas vidas?
Colocar-nos-ia diante da cruz no gólgota a questionar nossos egocêntricos direitos sob um olhar quebrantado e amoroso que lentamente a morrer por nossa causa?

Se avaliássemos profundamente os orifícios de tuas mãos, abaixaríamos os olhos entristecidos…
Tanto quereremos, tão pouco fizemos para merecer!
Mas, no entanto a tua paz emana em nossos corações, e subjugamos a importância de um gesto tão profundo…
Tuas mãos Senhor!

Elas nos leva refletir e reconsiderar nossos pontos de vista, e nesta análise nós reconhecemos o quanto somos tão pequenos tão ínfimos!…
Senhor ajuda-nos a viver a plenitude que derivou do gesto veemente advindo de ti no gólgota.
Dá-nos a condição de assimilar de corpo e alma e viver em espírito e em verdade!

Não és religião, filosofia, teologia…
Nem mesmo teórica historia, muito embora seja o dono dela.
Quem és tu, Doce Deus das mãos furadas?!…
Arrebatastes nossos corações e nos vimos enclausurado neste tão sublime e incomensurável amor.

Doce e sublime cadeia cuja chave deve ser lançada no mais profundo mar do esquecimento, e os nossos corações jamais deseje encontrá-la de volta.

Tu trazes de volta a alma sonhadora, olhar para ti é poder ver todos os sonhos realizados.
...E não há sonho igual!
Jesus Cristo.
O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.
E mesmo depois de tantas manifestações da tua graça, o céu, no céu, a terra, na terra, o mar, no mar!…

Céticos conseguissem provar sua inexistência, como se isto fosse possível, seria tarde demais!…
Pois deixaste o esplendor de sua glória para habitar nossos corações dando-nos uma nova vida.

Necessitamos urgentemente ressuscitar homens como Lutero
 ou então continuarmos mortos como ele está.



Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-

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