A teologia da prosperidade é como o
crack,
vicia tanto a quem compra como a quem
vende
Não sei se é
a facilidade que o ser humano tem para se deixar levar pela ambição...
Ou se aqueles
que promovem esta compulsão, o fazem com êxito por serem pessoas tão
perspicazes!...
...Se o fazem
levado pelo mesmo instinto que germina tão terrível anomalia que recrudesce ao
ser insuflado, e isto se evidencia tanto nos que promulgam, como também nos que
assimilam...
Fato é! Tanto
os que introjetam como os que assimilam vivem a margem da plenitude e se
convertem em dejetos da hegemonia, escorias da idoneidade e com isto fragmentam
uma teologia ilibada tornando-a volátil, profundamente débil.
Infelizmente
desviaram da verdade e com a consciência antropocêntrica, pragmática, em nome
de uma religião que fala de Deus insufla a ambição tornando os cristãos nas
pessoas mais obcecadas.
Não sei se a
sensação de impunidade que permeia a nação contaminou os corações de
divulgadores da "teologia da prosperidade", a verdade é que os mesmos
se sentem incólumes, mas esquecem de que Deus é longânime, porém não foge ao
seu caráter integro e justo.
Horrenda
coisa é cair nas mãos do Deus vivo. (Hb: 10: 31)
Quantos
textos áureos e salutares foram preteridos, e até mesmo dirimidos por alguns
lideres religiosos, será que devemos ajuntar todo ouro e toda prata aqui
na terra esquecendo-se do que disse Jesus Cristo, e com isto esquecermos o
tesouro que existe no céu? (Mat. 6: 19 – 21)
Aliás, este
capítulo todo é uma advertência as futilidades frívolas a respeito da ambição.
Evidentemente
não se está apregoando uma teologia budista.
Só que a analogia sobre as sementes de Paulo converteu-se em um
dogma e a oferta há muito deixou de ser voluntaria para se tornar uma
imposição, (II Co. 9: 06).
O livro de
Malaquias existe apenas o capitulo três, mais precisamente do versículo oito ao
versículo onze.
E já que é
tão comum analogias heterodoxas, vou assassinar a hermenêutica e dizer que
tanto o livro de Malaquias como o livro escrito aos Romanos perderam a sua
objetividade para polarizar sementes e ofertas...
E nesta minha
divagação crio uma analogia que bem que poderia não ser apenas uma hipérbole.
Porém serei
execrado quando afirmar que Deus está liberando o devorador de Malaquias para
devorar as sementes gananciosas de I Coríntios capítulo nove.
Na verdade
Deus não tem nada contra a espécie que vai ao gasofilácio, mas já não suporta a
fétida essência que tem subido ao céu tentando corrompê-lo.
Como podemos agir abruptamente diante de Deus?!…
Iríamos por ventura em um gesto estúpido de revolta infamá-lo
tendo a ciência do que foi feito por nossas vidas?
Colocar-nos-ia diante da cruz no gólgota a questionar nossos
egocêntricos direitos sob um olhar quebrantado e amoroso que lentamente a
morrer por nossa causa?
Se avaliássemos profundamente os orifícios de tuas mãos, abaixaríamos
os olhos entristecidos…
Tanto quereremos, tão pouco fizemos para merecer!
Mas, no entanto a tua paz emana em nossos corações, e subjugamos a
importância de um gesto tão profundo…
Tuas mãos Senhor!
Elas nos leva refletir e
reconsiderar nossos pontos de vista, e nesta análise nós reconhecemos o quanto
somos tão pequenos tão ínfimos!…
Senhor ajuda-nos a viver a
plenitude que derivou do gesto veemente advindo de ti no gólgota.
Dá-nos a condição de
assimilar de corpo e alma e viver em espírito e em verdade!
Não és religião, filosofia,
teologia…
Nem mesmo teórica historia,
muito embora seja o dono dela.
Quem és tu, Doce Deus das
mãos furadas?!…
Arrebatastes nossos
corações e nos vimos enclausurado neste tão sublime e incomensurável amor.
Doce e sublime cadeia cuja
chave deve ser lançada no mais profundo mar do esquecimento, e os nossos
corações jamais deseje encontrá-la de volta.
Tu trazes de volta a alma
sonhadora, olhar para ti é poder ver todos os sonhos realizados.
...E não há sonho igual!
Jesus Cristo.
O Senhor é o meu pastor e
nada me faltará.
E mesmo depois de tantas
manifestações da tua graça, o céu, no céu, a terra, na terra, o mar, no mar!…
Céticos conseguissem provar
sua inexistência, como se isto fosse possível, seria tarde demais!…
Pois deixaste o esplendor
de sua glória para habitar nossos corações dando-nos uma nova vida.
Necessitamos urgentemente ressuscitar homens como Lutero
ou então continuarmos mortos como ele está.
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