terça-feira, 21 de junho de 2016

teologia da prosperidade, ultima parte.


Eu não fiquei tanto tempo na escravidão de um vício e posteriormente na escravidão de um árido deserto subjetivo para agora apostatar-me vilipendiando o evangelho de Jesus Cristo.

Eu sei que foi pago um alto preço para que hoje tenhamos acesso aos portais eterno, para que a sã doutrina chegasse incólume até a nós.

Quantas vidas foram ceifadas? E não falo apenas dos primeiros discípulos como Paulo, Pedro, Policarpo, falo de homens como John Hus Savonarola, Tomaz Cremer, homens que foram queimados vivos por uma hedionda inquisição inspirada por satanás.

Falo de homens que ainda nos dias atuais arrecadam milhões e milhões em ofertas para adquirirem aviões, fazendas, faraônicas mansões...

Tudo isto com o álibi de que é para obra de Deus que por sua vez não passou de um simples filho de carpinteiro, antes de exercer a sua vocação, e mesmo depois ainda vivia uma vida de simples pregador das boas novas.

Falo de missionários em países sectários que muitas vezes passam dias sem poder se alimentar, muitos são açoitados até a morte ou sofre de doenças transmissíveis por causa das  condições insalubres do lugar aonde vivem.

Homens que não sou digno de desabotoar as suas sandálias...

Homens que não difundiram esta teologia da prosperidade, e volto a repetir!

Ela é pior do que o craque, já que vicia tanto a quem vende como a quem compra!

Homens que por estarem em países miseráveis tudo que ofertam, é apenas o amor de Deus.

Quero aprender a ofertar muito mais do que bônus milionários em que Deus é obrigado a ressarcir com todo tipo de ostentação aos que lançarem no gazofilácio da igreja pomposas ofertas com o codinome de sementes...

As sementes do materialismo.

Deus não compactua com o pecado e nem faz de suas sementes motivos de ganância alimentando ambição de pecadores...

Não estou dirimindo esta tese teológica sobre semeadura, porém é necessário que se diga que isto é apenas uma analogia, ainda que verossímil, porém o que não se pode é convertê-la em um dogma, o dogma é a salvação pela fé e pela graça.

Não estou com isto afirmando que devamos ser miseráveis, não é isto!
Benefício sempre foi e será apenas uma consequência, a priori nunca foi isto, este não é o paradigma, o paradigma é não ajuntarmos tesouro na terra aonde abunda ladrões e a traça corrói.

O paradigma e buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça.

A justiça de Deus nunca foi e nem nunca será bônus milionário, a justiça de Deus é retidão amor e paz e perdão.

A sua graça não é comprada seu favor é imerecido e nós!...

 Miseráveis pecadores cuja alma perecia, mas Deus nós perdoa quando verdadeiramente nós nos arrependemos.

E recebemos por intermédio da sua misericórdia a salvação, o direito de nunca mais temermos a morte...
A justiça de Deus é...

O amor de Deus o Pai!
A graça do filho!
E a comunhão consoladora do Espírito Santo!...


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Eu não podeira deixar de prestar minhas homenagens há um personagem cujo testemunho que deixou faz sentir-me envergonhado de denominar-me como cristão.

David Brainerd


Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-

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