Eu não fiquei tanto tempo na escravidão
de um vício e posteriormente na escravidão de um árido deserto subjetivo para
agora apostatar-me vilipendiando o evangelho de Jesus Cristo.
Eu sei que foi pago um alto preço para
que hoje tenhamos acesso aos portais eterno, para que a sã doutrina chegasse
incólume até a nós.
Quantas vidas foram ceifadas? E não
falo apenas dos primeiros discípulos como Paulo, Pedro, Policarpo, falo de
homens como John Hus Savonarola, Tomaz Cremer, homens que foram queimados vivos
por uma hedionda inquisição inspirada por satanás.
Falo de homens que ainda nos dias
atuais arrecadam milhões e milhões em ofertas para adquirirem aviões, fazendas,
faraônicas mansões...
Tudo isto com o álibi de que é para
obra de Deus que por sua vez não passou de um simples filho de carpinteiro,
antes de exercer a sua vocação, e mesmo depois ainda vivia uma vida de simples
pregador das boas novas.
Falo de missionários em países
sectários que muitas vezes passam dias sem poder se alimentar, muitos são
açoitados até a morte ou sofre de doenças transmissíveis por causa das condições insalubres do lugar aonde vivem.
Homens que não sou digno de desabotoar
as suas sandálias...
Homens que não difundiram esta teologia
da prosperidade, e volto a repetir!
Ela
é pior do que o craque, já que vicia tanto a quem vende como a quem compra!
Homens que por estarem em países
miseráveis tudo que ofertam, é apenas o amor de Deus.
Quero aprender a ofertar muito mais do
que bônus milionários em que
Deus é obrigado a ressarcir com todo tipo de ostentação aos
que lançarem no gazofilácio da igreja pomposas ofertas com o codinome de
sementes...
As sementes do materialismo.
Deus não compactua com o pecado e nem
faz de suas sementes motivos de ganância alimentando ambição de pecadores...
Não estou dirimindo esta tese teológica
sobre semeadura, porém é necessário que se diga que isto é apenas uma analogia,
ainda que verossímil, porém o que não se pode é convertê-la em um dogma, o
dogma é a salvação pela fé e pela graça.
Não estou com isto afirmando que
devamos ser miseráveis, não é isto!
Benefício sempre foi e será apenas uma consequência,
a priori nunca foi isto, este não é o paradigma, o paradigma é não ajuntarmos
tesouro na terra aonde abunda ladrões e a traça corrói.
O paradigma e buscar em primeiro lugar
o reino de Deus e a sua justiça.
A justiça de Deus nunca foi e nem nunca
será bônus milionário, a justiça de Deus é retidão amor e paz e perdão.
A sua graça não é comprada seu favor é
imerecido e nós!...
Miseráveis pecadores cuja alma perecia, mas
Deus nós perdoa quando verdadeiramente nós nos arrependemos.
E recebemos por intermédio da sua
misericórdia a salvação, o direito de nunca mais temermos a morte...
A justiça de Deus é...
O amor de Deus o Pai!
A graça do filho!
E a comunhão consoladora do Espírito
Santo!...
***********
Eu não podeira deixar de prestar minhas homenagens há um personagem cujo testemunho que deixou faz sentir-me envergonhado de denominar-me como cristão.
David Brainerd
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. -João, 3:16-
Nenhum comentário:
Postar um comentário