terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Haverá sempre o amanhã! Relembrando de o filme "O naufrago".



Jamais permita que as pessoas ditem o que você deve ser
seja primeiro aquilo que Deus depositou em seu coração
acredite nos seus ideais ainda que pareçam tolos,
e que para muitos talvez até o sejam...

Olhe para o infinito que é a sua existência
nunca permita que o sonho se acabe,
mesmo que um sonho seja exaurido
renove as suas esperanças
pois o maior sonho é você mesmo.

A fé jamais deverá se extinguir
um sonho pode até se partir
partindo o seu coração
fazendo sentir-se momentaneamente fracassado
sem uma resposta objetiva.


Mas haverá sempre o amanhã!
Sempre direi que o sol há de brilhar!

Que o sonho somente se acaba
quando deixa de ser uma realidade dentro de nós,
mas ainda que ele seja embargado viverá em nossos corações alimentado a nossa esperança...

Quantas vezes passamos anos a fio, na esperança de que nossos sonhos se realizem,
mas tal como em o filme o naufrago,
a motivação destes sonhos simplesmente se esvai...

E nós nos sentimos como uma mãe cujo durante nove meses gerou um filho com tanto amor em seu ventre,
mas viu este sonho perecer através de um aborto...

sabe.

Vale a pena continuar, ainda que nossos sonhos pereçam, pois tal como foi com o personagem de Tom Hanks,

ainda que durante anos vivera isolado em uma ilha alimentado da esperança de reviver seu grande amor!...

Ainda que este amor não tenha o esperado!...

Um novo sonho começou para ele, com um novo início no final do filme...
Depois de tanto sofrimento...





O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Verdades relativas.


Hoje em dia
existe teologia pra tudo enquanto é gosto,
religião pra tudo enquanto é fé
liturgia pra tudo enquanto é crente
crente pra tudo enquanto é gente
gente pra tudo enquanto é deus
deus pra tudo entanto é álibi.

Os ídolos de barro perdem sua força
e deuses abstratos se concretizam
solidificando a consciência coletiva
que tornou-se tão volátil.

A fé não passa de uma palavra monossílaba
a oração converteu-se em monologo
o ego se converteu na consistência
fazendo do egocentrismo uma excelência.

Grandes líderes com suas falácias
substituíram o lugar de Deus
para aqueles havidos a ouvi-los
e demônios do engano a possui-los,

e o Pai nosso que está no céu
não vê seu nome santificado
nem é feita a sua vontade
pois já não se morre em prol da verdade

onde existem verdades relativas
germinando vários paradigmas
que deturpam a verdade absoluta.

A bíblia tornou-se só um compendio
contendo palavras que falam de Deus,
mas há muito não é mais a palavra divina
nem tão pouco foram reais
todos fatos nela inseridos.

E eu sou apenas um leigo
sectário fundamentalista
que talvez como um tolo ainda insista
que Deus não morreu
nem tudo aquilo que ele escreveu

pois passarão os céus e a terra
mas as suas palavras
jamais passarão!

Morrerão eu e os meus
como também morrerão,
você e todos os Seus
e todos nós veremos a Deus.

E só então se saberá
quem haverá de sorrir
ou que haverá de chorar!




Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, 

e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

O rico, o bêbado, o pobre e o esnobe.






Os nobres se destacam dos pobres
e  são os pobres que engordam aos nobres,
mas  os pobres que comem tão mal!

E no feijão com arroz de cada dia
rezam amiúde a sua Ave Maria
e sem nenhuma harmonia
encenam felizes
desdentado sorriso de alegria...

E o bêbado claudicante
perambulava tão inconstante
gritava a todo instante.

Os nobres que empobrecem aos pobres!

Mas quem ouvi bêbado?
Já que bebe para esquecer
que os pobres,
remexem nos restos dos nobres
e o bêbado se assenta na esquina
ao ver um pobre esnobe
que veste os restos dos nobres,

e os nobres,

não sabem qual a diferença
que há entre o bêbado e o pobre
ainda que seja o pobre esnobe.

E o bêbado,

assentado naquela esquina
a ver o rico e o pobre
também contemplava ao esnobe
e todos,

seguem para o mesmo caminho
ricos, pobres, esnobes...

todos irão, mas sei vão sozinhos
 e eu

que vejo o rico, o bêbado, o pobre e o esnobe
contemplo o caminho ao qual seguem
e vão todos para um mesmo lugar
e assim também vou...




Quando atento para a grande futilidade que representa a efêmera existência, o dolo da consciência daquele que pensa que sabe que é muito mais do na verdade o é!


Mas que vai-se sem entender que tudo que somos, não passa de uma vontade permissiva de Deus...

Pior é para os que ignoram a sua existência, seguem voláteis itinerantes perdidos num mundo sustentado pelo vácuo do universo até que a morte o separe de sua frágil estadia... 





Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, 
como a flor do campo assim floresce.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Até o tolo se acha um sábio.


A sabedoria é uma virtude extremamente sublime!
Mas ao mesmo tempo tão simples! ...

Às vezes ela pode se tornar volátil,
às vezes torna-se egocêntrica,
e quando nós nos voltamos para nossos conceitos
perdemos a chance de adquiri-la de forma tenaz.

Até o tolo se acha um sábio
mas o verdadeiro sábio busca acima de tudo
valorizar aquilo que lhe falta
e de forma prodiga propiciar aquilo que já adquiriu.

É impressionante como somos tão tolos
quando egocêntricos e de forma consciente
ou mesmo inconsciente
valorizamos apenas nossos conceitos
e com isto nos portamos tão indiferentes
a algo que poderia nos trazer um acréscimo.

E quando mais nos aprofundamos em nossos conceitos
mais nós nos vemos no direito
de outorgar aos outros o defeito
que destoa de nossos princípios.

E qual princípio é verdadeiro ilibado?
Se este princípio não coaduna com que impetramos,
e chafurdado em nosso próprio absolutismo
submergimos no mais profundo abismo
que de forma tão paradoxal
nós torna tão voláteis...

Desassociado do que poderia ser uma hegemonia
quantos de nós vivemos alienados
na obstinação egocêntrica
onde nem mesmo a redundância
em tão profunda como a discrepância

que a nós tão trivial
amiúde tão normal,
pois é nosso o ideal
e ninguém tem nada com isto
por isto,
somos a celeuma constitucional
que faz de cada um de nós
o cacique de nós mesmos.



 Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; 
e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.
Provérbios, 17: 28

Histórico

O fantasma de Rubens Pierre.

Vejo um tanto angustiado o que muitos não conseguem ver e se eu disser calam a minha boca corro o risco até de morrer!   Em silênc...