Terminou-se a folia
tão efêmera alegria
tão mesclada a bebida
tanta droga tanta orgia.
Vão dizer eu estou generalizando
nem todos se embebedaram
que nem todos são assim
prostituiram ou se drogaram.
Com certeza tem razão
pois nem todos sei que não
se envolveram em confusão
foi apenas diversão,
mas tão poucos entre tantos
quantos agora voltam aos prantos
e com a alma tão vazia
foi-se embora a alegria.
O que me entristece
é que toda esta gente esquece
que existe um futuro
ele está de traz do muro
e ninguém se preocupa
em arregaçar as mangas
e partir firme para luta
para livrar esta nação
de tão vil corrupção.
Não desfilam pelas ruas
nem precisava de pessoas nuas,
mas de homens e mulheres
destemidos a lutar
por um país melhor.
Me perdoa se sou chato
mas não dá pra festejar
pois não há o que comemorar!
A nação está falida
esta pátria tão querida
a violência é cruel
o mais absinto fel
e a nação verde e amarela
sofre com a febre amarela
e tantas outra epidemias
morrem Joãos morrem Marias
nestes postos de saúdes
onde todos amiúde
morrem à míngua segregados
tão enfermos mal tratados
e muitos do planalto
cometeram o pior assalto
roubaram tudo da nação
sem ter dó e nem perdão
quem sabe ano que vem
quando outro carnaval vier
esqueçamos a tristeza
para de novo se esbaldar
como energúmenos festejar
o dinheiro esbanjar
chafurdados na luxuria
mas enquanto não chega fevereiro
vamos vivendo de lamuria!
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
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