Antes de
questionares minha forma de ser e de viver, lembre-se que nunca convidei a você
para que faças parte do meu viver.
Sei que
falas do meu mundo como se este mundo fosse o seu, como se eu, fosse obrigado a
lhe dar satisfação das minhas ações, como se fizesses parte deste meu coração,
como se ainda por cima, fostes o dono da razão.
Como se
apenas em um segundo eu fosse obrigado a submeter-me ao seu mundo, como eu
tivesse que agradar a todo mundo e o meu mundo fosse apenas um submundo
inexistente as suas ideias.
Como se
a sua filosofia de vida tivesse que ser a minha preferida enquanto minhas convicções
se tornassem preteridas como um barco a deriva distante do que acredita ser o
seu porto seguro e eu fosse tão imaturo para viver a minha própria vida.
Como se
eu fosse obrigado a sempre lhe pedir opinião tendo que dá satisfação daquilo
que eu faço ou deixei de fazer, como se fostes imprescindível ao meu viver.
Como se
eu tivesse de beijar a sua mão para pedir a bênção ou o perdão como seu eu
fosse morrer se eu tivesse que viver indiferente de você.
Como seu
não te chocasse a minha intromissão de me dirigir a você afirmando que jamais
te darei satisfação daquilo que eu faço ou deixo fazer, e afirmasse
categoricamente que de mim você pode esquecer.
Para tomar
conta de sua própria vida, preocupando consigo mesmo e não mais perca tempo
comigo, pois se mal ou bem eu tenho vivido, isto é um problema meu.
...
Até que tristeza bata em minha porta e a angustia me sufocar querendo aos pouco
me aniquilar e então sem ter saída devido a tantos problemas no mais terrível dilema,
talvez você tenha pena, e venha me socorrer sabendo que vou morrer!
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