quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A nossa vil natureza.




O amor de Deus é o reflexo, a reciprocidade de oferecer-lhe e a medida em que emanamos de nossos corações um sentimento análogo ele manifesta em nós, através de nós, toda dignidade intrínseca a verdade que reverbera a sua identidade.

Deus não nos impõe condições que vão além de nossas limitações, tudo isto porque a sua infinita misericórdia e sabedoria faz das circunstancias um instrumento irrefutável a aprimorar as nossas vidas para que possamos achegar a ele.

São estas circunstancias que nos tornam mais incólumes das próprias falhas que a nossa vil natureza amiúde nos impõe e ainda que pareça que estamos perdendo valores, na verdade nós estamos apenas trocando o efêmero pelo perene.
Estamos trocando o que é temporal pelo o que é eterno.

E a medida que renunciamos a nossa natureza e tudo aquilo que a recrudesce fortalecemos nossos espíritos adentramos em um estado de espírito totalmente hegemônico fazendo com que a graça de Deus seja cada vez mais abrangente.

Seu amor é puro justo e verdadeiro, por isto a necessidade de buscarmos consolidar nossa essência de tal maneira que permita que este incomensurável inefável sentimento alcance o mais recôndito de nossa alma.


Ir além diante de Deus significa ficar muito aquém daquilo que faríamos por nossas próprias forças, por nossos próprios méritos. 




Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, 
 para que todo aquele que nele crê não pereça, 
 mas tenha a vida eterna.
 -João, 3:16-

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