O amor de Deus é o reflexo, a reciprocidade de oferecer-lhe
e a medida em que emanamos de nossos corações um sentimento análogo ele manifesta
em nós, através de nós, toda dignidade intrínseca a verdade que reverbera a sua
identidade.
Deus não nos impõe condições que vão além de nossas
limitações, tudo isto porque a sua infinita misericórdia e sabedoria faz das circunstancias
um instrumento irrefutável a aprimorar as nossas vidas para que possamos
achegar a ele.
São estas circunstancias que nos tornam mais incólumes das
próprias falhas que a nossa vil natureza amiúde nos impõe e ainda que pareça
que estamos perdendo valores, na verdade nós estamos apenas trocando o efêmero
pelo perene.
Estamos trocando o que é temporal pelo o que é eterno.
E a medida que renunciamos a nossa natureza e tudo aquilo
que a recrudesce fortalecemos nossos espíritos adentramos em um estado de
espírito totalmente hegemônico fazendo com que a graça de Deus seja cada vez
mais abrangente.
Seu amor é puro justo e verdadeiro, por isto a necessidade
de buscarmos consolidar nossa essência de tal maneira que permita que este
incomensurável inefável sentimento alcance o mais recôndito de nossa alma.
Ir além diante de Deus significa ficar muito aquém daquilo
que faríamos por nossas próprias forças, por nossos próprios méritos.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-
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