Vejo
ilustres e celebres pensadores abstraídos nos seus mais profundos devaneios
acerca das temáticas, enigmáticas elucubrações a respeito da existência de Deus.
E
no arcabouço de suas antropocêntricas filosofias, delimitam com tão pragmáticos
conceitos a ordem natural das coisas, na efêmera e perecível convicção de que
tudo começa no ventre materno e termina dentro de um funesto caixão.
E
no paradoxo do seu absolutismo iluminista, imperam subjetivamente sem abrir quaisquer
precedentes que vá além do bojo de sua própria razão, mas é bom que se repita,
ela subsiste apenas enquanto não se abre uma cova no chão onde se deposita o
seu próprio caixão.
Ao
olhar para cima e contemplar o céu onde o universo silencioso cujas estrelas
salpicam este mesmo enigmático céu no mais esplendoroso véu que vai muito além de
suas convicções.
Quase
não ouve uma silenciosa pergunta retorica que ele finge não entender ...
Onde
estava o nada antes de nada ser criado?
Por
isso, nunca se preocupe com os estéreis e sazonais pensamentos que são antagônicos
a metafisica, e nem se preocupe do porquê, ou pra que Deus criou todas as
coisas, apenas se preocupe por qual motivo ele te criou.
No
exíguo hiato contemporâneo o homem vive a tola e totalitária ilusão que é o
suficiente quando o mesmo não passa de uma ínfima e perecível fração que se
deteriora paulatinamente.
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