O homem jamais deveria ser um fim em si mesmo,
porém sempre nutrir o mais sincero e profundo desejo de tornar-se um meio para
desta forma ser útil ao meio em que vive.
Por mais que ele anseie em conquistar, e por mais
que tais conquistas se evidencie, a cada aquisição o mesmo ainda que de forma
inconsciente, perde o sublime e básico princípio de sua essência tornando-se
prisioneiro da sua efêmera existência.
Descaracterizado desde a sua prole, todo homem tem
a necessidade intrínseca de tentar justificar a razão de ele estar neste mundo
que o exaure paulatinamente.
O que daria o homem por resgate de sua alma?
O que poderia torna-lo merecedor do breve espaço de
tempo que ele o tem?
E ainda que fosse possível de o mesmo o sê-lo, seus
sonhos e planos não passariam de uma conquista que subjetivamente jamais
aplacaria o vazio que o mesmo sempre trouxe dentro de si, e nem mesmo os seus
tesouros sendo despojado dariam a paz que ele sempre ansiou, já que a vida toda
viveu pensando em si mesmo como meio e não como um fim!
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