Meras presunções humanistas.

O indivíduo ao ouvir o evangelho de Jesus Cristo, estabelece três conceitos divergentes a respeito deste mesmo evangelho, e através destes três conceitos, estabelece um comportamento cujas atitudes oriundas deste comportamento, delineiam toda a sua filosofia de vida.

 

Quando ele ouve o evangelho o assimila, e ao assimilá-lo, passa então andar em novidade de vida, reconhecendo a sua vulnerabilidade, o que leva uma metamorfose e o mesmo consegue através de sua comunhão com Cristo, sobrepujar a sua decadente natureza humana e ainda que às vezes venha tropeçar, prevalecerá sempre a robustez da hegemonia daquilo que amiúde lhe é preconizado.

 

Quando ele ouve o evangelho, e de forma soberba e presunçosa busca adequar os preceitos cristãos a sua vã filosofia de vida, gerando desta forma uma ambígua e egocêntrica comunhão se si mesmo para consigo mesmo, e com isto faz da sua religião um subterfugio que desconstrói tudo o que poderia ser para sua própria edificação.

 

Quando ele ouve o evangelho, reconhece as suas fraquezas, e ainda que tente lutar fervorosamente contra aquilo que o domina, mas não encontra forças para desvencilhar dos seus pecados, porém se sua sinceridade e humilhação se fizer em maior evidencia, a graça e a misericórdia de Deus poderá alcança-lo para que o mesmo não perca as esperanças de vencer aquilo que o está destruindo...

Na verdade, a graça de Deus se evidencia em pobres corações desgraçados, fora disto, tudo não passa de meras presunções humanistas.

 

 

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, 

 para que todo aquele que nele crê não pereça, 

 mas tenha a vida eterna.

 -João, 3:16-