sábado, 17 de fevereiro de 2024

Flores de plástico.




 

Comparo todo aquele que exerce um chamado de Deus, a alguém que zelosamente semeia com todo amor, cuja perseverança e paciência tornam-se imprescindíveis para o bom andamento daquilo que se predispôs a fazê-lo.

 

Um cuidado vinculado ao incansável sentimento de renúncia atrelado ao firme propósito de ver sua lavoura produzir sabendo que os frutos da mesma hão que saciar a fome de muitos.

 

Todavia, em se tratando de coisas concernentes a Deus obviamente dever-se-á acima de tudo priorizar os interesses do dono da seara, pois como está escrito, grande é a seara e poucos são os trabalhadores.

 

Certa feita eu caminhava abstraído pelas ruas da minha cidade quando ao adentrar-me em um mercado muito conhecido que fica no centro, deparei-me com várias barracas já que o mesmo se vende de tudo, de tudo se encontra.

 

Mas o que me chamou a atenção foi o paradoxo um tanto antagônico “com o perdão da redundância” já que ao deparar-se com uma barraca que vendia flores de plástico, muito bonitas por sinal!

 

Não obstante disto, antes de me achegar à barraca cujas flores eram naturais, o perfume que as mesmas exalavam veio de encontro a mim acalentando a minha alma.

 

E junto que este magnifico odor de vida que fluía emanando em todo ambiente, veio a palavra de Deus ao meu coração.

 

Ainda que muitos estejam exercendo seus ofícios são como lindas flores de plásticos que vivem apenas da aparência! ...

 


Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, 
 para que todo aquele que nele crê não pereça, 
 mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-

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