Comparo
todo aquele que exerce um chamado de Deus, a alguém que zelosamente semeia com
todo amor, cuja perseverança e paciência tornam-se imprescindíveis para o bom
andamento daquilo que se predispôs a fazê-lo.
Um
cuidado vinculado ao incansável sentimento de renúncia atrelado ao firme propósito
de ver sua lavoura produzir sabendo que os frutos da mesma hão que saciar a
fome de muitos.
Todavia,
em se tratando de coisas concernentes a Deus obviamente dever-se-á acima de
tudo priorizar os interesses do dono da seara, pois como está escrito, grande é
a seara e poucos são os trabalhadores.
Certa
feita eu caminhava abstraído pelas ruas da minha cidade quando ao adentrar-me
em um mercado muito conhecido que fica no centro, deparei-me com várias barracas
já que o mesmo se vende de tudo, de tudo se encontra.
Mas
o que me chamou a atenção foi o paradoxo um tanto antagônico “com o perdão da redundância”
já que ao deparar-se com uma barraca que vendia flores de plástico, muito
bonitas por sinal!
Não
obstante disto, antes de me achegar à barraca cujas flores eram naturais, o
perfume que as mesmas exalavam veio de encontro a mim acalentando a minha alma.
E
junto que este magnifico odor de vida que fluía emanando em todo ambiente, veio
a palavra de Deus ao meu coração.
Ainda que muitos estejam exercendo seus ofícios são como lindas flores de plásticos que vivem apenas da aparência! ...
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