quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

O fantasma de Rubens Pierre.



Vejo um tanto angustiado

o que muitos não conseguem ver

e se eu disser calam a minha boca

corro o risco até de morrer!

 

Em silêncio sinto o preludio

mal presságio, mal agouro

uma catástrofe redundante

tão terrível enclausurante.

 

Eu me volto ao passado

vou com medo e tão calado,

pois se abro a minha boca

meu pescoço é decepado,

 

nesta guilhotina abstrata

queira Deus que eu não erre

me apavora o fantasma

cujo nome é Rubens Pierre.

 

Quando volto ao presente

me assusta a incerteza

me apavora os jacobinos

e minha cabeça sobre a mesa.

 

Sou apenas um cidadão

eu não sou um girondino

muito menos jacobino

eu não canto este hino,

 

mas se falo algo além

que incomode ao sistema

minha vida corre perigo

aí está o meu dilema!

 

Não rejeito a direita,

mas também não morrerei por ela

não abraço a esquerda

mas não quero ser escravo dela!

 

Sou alguém que vai além,

muito além de um cidadão

se eu morrer que seja por Cristo

por não negar ser eu um cristão!

 

Não quero ser um preso politico

se eu morrer é pela cruz

tendo a honra de lutar

pelo evangelho de Jesus.

 

Digno são os que morreram

sua fé, nunca negaram

pois impávidos e destemidos

o evangelho, anunciaram.

 

Sei que existem ditaduras

a prender e cercear

mas jamais vão me impedir

de minha fé eu professar!

 

 


Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, 
 para que todo aquele que nele crê não pereça, 
 mas tenha a vida eterna. 
-João, 3:16-

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