Vejo
um tanto angustiado
o que
muitos não conseguem ver
e se
eu disser calam a minha boca
corro
o risco até de morrer!
Em
silêncio sinto o preludio
mal
presságio, mal agouro
uma
catástrofe redundante
tão
terrível enclausurante.
Eu me
volto ao passado
vou com
medo e tão calado,
pois
se abro a minha boca
meu
pescoço é decepado,
nesta
guilhotina abstrata
queira
Deus que eu não erre
me
apavora o fantasma
cujo
nome é Rubens Pierre.
Quando
volto ao presente
me
assusta a incerteza
me
apavora os jacobinos
e
minha cabeça sobre a mesa.
Sou
apenas um cidadão
eu não
sou um girondino
muito
menos jacobino
eu não
canto este hino,
mas se
falo algo além
que
incomode ao sistema
minha
vida corre perigo
aí
está o meu dilema!
Não
rejeito a direita,
mas
também não morrerei por ela
não
abraço a esquerda
mas
não quero ser escravo dela!
Sou
alguém que vai além,
muito
além de um cidadão
se eu
morrer que seja por Cristo
por
não negar ser eu um cristão!
Não
quero ser um preso politico
se eu
morrer é pela cruz
tendo
a honra de lutar
pelo evangelho
de Jesus.
Digno são
os que morreram
sua fé,
nunca negaram
pois impávidos
e destemidos
o
evangelho, anunciaram.
Sei
que existem ditaduras
a
prender e cercear
mas
jamais vão me impedir
de
minha fé eu professar!
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