Ao ver
o portão aberto,
por
certo
silenciosamente
ao recinto adentrou
e
tocava a mais linda canção
então
tão sozinho dançou
ao som
que embalava o seu coração.
Perdido
preterido
tão
esquecido
excluído
neste
pleonasmo tão exemplar
típico
de se generalizar
pois
suas características
de um
pobre simplório
vulgar!
Sem
nome sem rosto se fala
em
meio a pessoas
que
eram tão presunçosas
garbosas
orgulhosas
exibindo seus trajes elegantes
tão
magníficos
são tão deslumbrantes ...
até
tentou com elas falar
que
sempre a ignorá-lo
para
elas ali não era o seu lugar!
Por
isso se mantinham distantes
esnobes
cheias de caros brilhantes
a
maiorias eram presente dos seus amantes
do
pútrido odor da traição
do
amor que faltava ao coração.
Sempre
usando uma máscara invisível
para
esconder a realidade
os
trajes a festa a pompa
escondia
toda a falsidade.
A ele
nada disto importava
apenas
na festa dançava
a
mesma canção que tocavam
amava
cantar a canção
que
aqueles esnobes dançavam!
Pois
era tão linda a canção
trazia
uma mensagem de amor
a ele
pouco importava
se
eles desdenhavam a sua dor!
Não
imaginava que o tinham
como
um indivíduo insolente
era um
estranho no ninho
que
adentrou pela fresta da porta
e
agora cantava e dançava sozinho.
Pois
ninguém olhava para ele
nem
mesmo para suas feridas
e
pouco importava a sua história
e as
dores por ele vivida!
Mas
ele cantava e dançava
à
margem do grande salão
enquanto
sentia-se feliz
ao
entoar a mais linda canção
que
alegrava o seu coração
e
mesmo distante dos seus
sentia
feliz ao dançar e cantar
sentia-se
tão perto de Deus!
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