terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Para que todos os povos o adorem, IV

Como a vela que queima

Eu presenciei
um velho ancião
com uma vela nas mãos
e suas mãos sei tão tremulas
absorvia a luz
e o velho orava
bem baixinho falava
ele orava a Jesus.

Coração apertado
lábios semicerrados
murmurava abafado
fervorosa oração.

Eu não sei o que falava
nem porque ele orava
eu só sei que bem baixinho
quase  calado ele orava
e  sua fé emanava!...

Eu queria ser como a vela
que acesa em suas mãos
incandescia iluminando
e de mim fogo brotando
o calor deste fogo emanando

enquanto eu me consumindo
tal qual vela acesa
na presença de uma imagem
queria ver a minha mensagem
resplandecer toda imagem
da presença de Deus.

Alcançar os perdidos
espalhado entre as nações
sustentar missionários
que transformam corações

ver o fogo a me consumir
a luz de Deus a luzir
levar luz para as trevas
trazer paz fazer sorrir.

E quem vive sem esperança
começar a sonhar
todo aquele que odeia
abandonasse sua ira
começasse a amar!

Eu quero me consumir
lentamente me exaurir
como uma vela que queima
dissolvendo a mim mesmo
e morrendo aos poucos
para tantos iluminar

Eu não sei que valor tem o meu trabalho, nem da minha mão de obra, mas sem muito alarde e de forma crescente quero ser como uma arvore que foi plantada a ermo, porém junto ao ribeiro, distante das pessoas, mas na presença de Deus.

Para que a sua misericórdia e graça me revista e faça com que esta arvore comece a produzir seus frutos e que estes frutos sejam nutritivos e que possam saciar a fome das pessoas.

E que as pessoas venham de longe ou que para longe eu vá, mas que este fruto se espalhe e que tal como um menino eu saia pelas feiras a vender o meu produto e que ao voltar com um radiante sorriso coloque todo dinheiro nas mãos do meu Pai para que ele que conhece a necessidade dos meus irmãos usufrua deste ganho para sustentação.

Este é o projeto este é o sonho, eu só tenho alguns frutos, mas o que é isto para aquele que multiplicou o azeite a viúva de Sunem?
Ou para aquele que multiplicou os pães e os peixes, que orquestrou a pesca maravilhosa...
A  grande verdade é que já que sou tão sonhador!
Vejo-me um anônimo menino na multidão com cinco pães e dois peixes, não me importa o sabor e nem a quantidade, mas sim nas mãos de quem eles foram parar...







Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, 
 para que todo aquele que nele crê não pereça, 
 mas tenha a vida eterna. 
-João, 3:16-

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