Viver é amar, amar é viver!
Não
existe o belo nem o feio
o
velho ou o novo
existe
apenas a essência maior
que
faz da vida um renovo.
Viver
é amar!
Amar
é viver!
E
se vivemos e amamos
redundantemente
a gente!
Vivemos
para amar!
Amamos
para viver!
Quem
não vive para amar
quem
não vive por amor
não
nasceu para viver
vive
apenas por viver!...
O
amor é mais que um sonho
é
a essência o teor
sei
que amar é bom demais
quão
sublime é o amor!
O
amor sempre foi luz
é
o fluxo de Jesus
que
não coube em si mesmo
derramou-se
em uma cruz.
Por
amor todos morremos,
pois
de nós mesmos esquecemos
para
dar vida à outro amor
ao
qual nascemos para amar
e
se amamos tanto assim
não
importa quem nos ame
não
importa se nos ame.
Pois
o importante é amar
e
a vida entregar
entregar-se
por amor...
Abrir
mão do coração!...
O
amor não é ciência
vai
além da filosofia
o
amor é a alegria
que
a alma contagia
o
amor é uma criança
a
brincar em um jardim
o
amor é para você
uma
parte de você
que
suspira dentro de mim.
O
amor sou eu em ti
o
amor sei somos nós
e
foi feito para nós
nos
amarmos até o fim.
v
Parece
um paradoxo, mas ao mesmo tempo em que amar é renunciar por amor a outra
pessoa, quantos não vivem infelizes porque abdicaram de si mesmo para viver um
relacionamento e isto acaba se convertendo em uma terrível clausura.
Quantas
vezes um amor está matando o outro e não é de forma física ou mesmo com
palavras agressivas na tão mal fadada incompatibilidade de gênios.
Porém,
quantos deixaram de viver seus próprios sonhos e por amor passaram a vegetar extorquindo
todo direito de viver, exaurindo-se em prol de quem tanto ama.
Será
que vale a pena tanto sacrifício?!
Isto
me reporta a Paulo na sua primeira epístola quando faz uma profunda dissertação
sobre o amor, dissertação esta cantada e decantada em versos e prosas...
Ainda
que eu falasse a língua dos homens e dos anjos se eu não tivesse amor...
Como
viver a intensidade de um relacionamento sem sacrificar o que de mais sublime
existe?
Este
é o mistério do verdadeiro amor, pois Paulo mostra a solução do discorrer de
sua dissertação.
O amor é sofredor, é
benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se
ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses,
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses,
Quando
verdadeiramente se ama se é capaz de viver em um deserto e passar até mesmo
necessidades por causa deste sentimento que se torna o alimento, a base de
sustentação de uma vida.
Mas
se não houver a reciprocidade qualquer obstáculo torna-se o suficiente para conturbar
uma relação.
É
preciso de um ponto de equilíbrio, é preciso buscar de Deus que conhece cada
coração, pois ele os criou, e sabe!...
Deus
sabe até onde alguém pode suportar certas situações por amor, quantas vezes
choramos ao pensar que um relacionamento esta se esfacelando, a esperança esta
se findando...
Mas
quando confiamos literalmente em Deus, ele conhece as nossas limitações, e se
Deus não entender de amor!
Quem
entenderá?!
Quantas
vezes achamos que circunstancias, aparências, outras coisas tão superficiais, tão efêmeras, são à base de um relacionamento?
Amar é...
Obcecadamente
dedicar-se a confiar em Deus, determinadamente dedicar-se a reconfortar a quem tanto
se ama, e prudentemente constantemente refletir se a quem tanto amamos não
morrerá só para nós fazer feliz, pois se a nossa felicidade custa a vida deste,
nosso amor não é verdadeiro.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-
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