Certo caipira de Minas Gerais foi a passeio
com o seu primo com o intuito de conhecer o Rio de Janeiro e suas maravilhosas
praias.
Temendo que o capiau desse bandeira, seu
primo que era do Rio, ensinou-lhe algumas gírias típicas dos Cariocas.
Chegando a praia cuidadosamente o bom Mineiro
preocupou-se em assimilar a tudo que aprendera inclusive os excessivos esses,
até que foi mordido por um caranguejo.
__UAI!
ACODE AQUI ZÉ!
O TREM TEM BOCA NO PÉ!
BOM. Eu posso falar porque sou mineiro e
apaixonado com esta minha terrinha, e como diz a canção sertaneja de Cezar
Menote e Fabiano.
“se Minas não tem mar!
O mar também não tem Minas Gerais!...”.
E azar é o dele!
A primeira vez que eu conheci o mar e como
não poderia ser diferente, tinha que dar também as minhas bandeiras, e olha que
eu já estava chegando aos quarenta quando isto aconteceu! Mas sempre via nos
filmes como eram maravilhosas as ondas morrendo na praia.
Quando cheguei perto, admirado fui me
adentrando cada vez mais, pois no meu entendimento não sabia que as ondas
oscilavam.
Para a minha infelicidade estas mesmas ondas
foram só afastando-se, e cada vez que isto acontecia adentrava-me mais ainda.
Porem quando eu menos esperava veio uma
altíssima onda e aquele trem me jogou lá longe e pra piorar tinha que ter um
primo meu nesta historia, a minha sorte que o mesmo não era carioca, ele era
capixaba, mesmo assim! O que ele debochou de mim!
É na rasante que as pedras aparecem nas
adversidades que se conhece o verdadeiro temperamento e caráter e há somente um
que pode verdadeiramente aprimorar um temperamento, como também transformar um
caráter moldando-os para uma emancipação.
Mas para isto é necessário dar o primeiro
passo, a humildade de reconhecer que nós não somos nada, e sem Deus não iremos
a lugar algum, ou melhor! Vamos.
Mas prefiro não falar sobre isto agora, a
vida aqui já está um inferno mesmo!
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-
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