segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Ah! O amor!



Ah! O amor!
Quem pode explicar o amor?!
Por mais que nas mãos dos poetas
ainda assim não se completa
ou no conceito dos filósofos
de pensamentos tão sábios
que se julgam tão hábil.

O amor não se explica
o amor não se entende,
sentimento abstrato
que se faz tão concreto
por certo
de certo.

O amor tem duas faces
pode ser um deserto
um caminho incerto.

Pode ser comunhão
força e graça união.

O amor sei nos prende
mas nos torna tão livres
pra viver tão cativo
coração submisso
tão carente passivo.

O amor é ser gente
que se sente tão gente
onde sei que a gente
se inebria contente.

Mas que dói tanto na alma
e lhe rouba a calma
quando se ama sozinho
coração em espinho
e sofrendo se espera
solitário se encerra
no vazio em vão
quando finda esperança
e só fica a lembrança.

Um novo amor há de surgir
mais maduro emergir
das cinzas do que restou…



e quem sabe de novo
possa amar outra vez
ver a dor se esvair
e voltar a sorrir
pois o amor é só amor!




Porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, 
ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;
Onde quer que morreres morrerei eu...
RUTE

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