Ah!
O amor!
Quem
pode explicar o amor?!
Por
mais que nas mãos dos poetas
ainda
assim não se completa
ou
no conceito dos filósofos
de
pensamentos tão sábios
que
se julgam tão hábil.
O
amor não se explica
o
amor não se entende,
sentimento
abstrato
que
se faz tão concreto
por
certo
de
certo.
O
amor tem duas faces
pode
ser um deserto
um
caminho incerto.
Pode
ser comunhão
força
e graça união.
O
amor sei nos prende
mas
nos torna tão livres
pra
viver tão cativo
coração
submisso
tão
carente passivo.
O
amor é ser gente
que
se sente tão gente
onde
sei que a gente
se
inebria contente.
Mas
que dói tanto na alma
e
lhe rouba a calma
quando
se ama sozinho
coração
em espinho
e
sofrendo se espera
solitário
se encerra
no
vazio em vão
quando
finda esperança
e só
fica a lembrança.
Um
novo amor há de surgir
mais
maduro emergir
das
cinzas do que restou…
e
quem sabe de novo
possa
amar outra vez
ver
a dor se esvair
e
voltar a sorrir
pois
o amor é só amor!
Porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares,
ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;
Onde quer que morreres morrerei eu...
RUTE
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