A felicidade é como uma bolha de sabão
que flutua suavemente ao sabor do vento,
enquanto a felicidade não passa de algo fugaz
tênue sentimento abstrato,
de fato.
A felicidade não existe
quando existe para aquele que ainda insiste
em fazer dela a condição para viver
a sustentação de sua filosofia
acreditar ser perene esta harmonia.
A vida tem que ser bem maior
acima do que a felicidade
e só se vive a vida com propriedade,
quando respaldamos na verdade
e tornamos convictos, conscientes
acime de tudo tão crentes,
que nossos sentimentos
não dependem da felicidade
sim de alicerçarmos
na soberana verdade
que polariza a idoneidade,
pois somos mais sublimes
do que o efêmero momento
seja ele de jubilo
ou seja ele de lamento,
pois seja em tristeza
ou seja em alegria
somente em Jesus Cristo
alcançamos esta harmonia.
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Ser feliz é muito mais do que um simples estado de
espírito...
Ser feliz é superar nossas incertezas sabendo que elas
produzem a tristeza, que tal como a alegria é efêmera...
É entender que as nossas frustrações por mais profundas que
sejam jamais devem sobrepujar os nossos sonhos e com eles o nosso ímpeto de
lutar.
É tornar o nosso sentimento subjetivo incólume das
intempéries que solapam a nossa estabilidade.
E ainda que momentaneamente estas intempéries venham nos
abalar estarmos convictos que o maior valor sempre esteve em nós mesmos, e por
esta causa, as outras coisas não passam de um acréscimo que viabilizam nossas
vidas.
Ser feliz, paradoxalmente é vivenciar momentos de tristeza
sabendo que a mesma, nós tornará amadurecidos, o que formam nutrientes que nos
deixam incólumes das agruras produzidas pela dor.
E ainda que doa!
A resignação converte nossos corações no instrumento
maravilhoso que clama pela vida, e na vida tudo se torna perene ainda que
sejamos efêmeros...
DEUS
É todo extrato necessário para que sejamos eternamente
felizes ainda que sejamos perecíveis efêmeros...
E a minha alma se alegrará no Senhor;
alegrar-se-á na sua salvação.
Salmos, 35: 09
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