Normalmente nossas vidas tendem nos levar paulatinamente para o centro da nossa própria vontade, e na maioria das vezes as nossas vontades são boas apenas no nosso ponto de vista.
E quando delegamos a Deus o privilégio de aprimorar
estas vontades, elas por razões egocêntricas, acabam sendo proteladas e às
vezes até mesmo dirimidas.
Todas as vezes que fazemos valer os nossos direitos
desta maneira tão egocêntrica, estes direitos se perdem em nossas imperfeições
em que nossas ações deturpam o que seria a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus.
O longo processo de aprimoramento faz com que no
fim venhamos entender o porquê da vontade de Deus ser boa agradável e perfeita.
Entendemos que por ser boa ela visa nos tornar
melhores, a nós e ao próximo, e com isto se torna também agradável já que não
vilipendia a perfeição trazendo total hegemonia ao que tange o proposto
superlativo deste mesmo Deus.
O de sermos instrumentos vivos cuja glória de Deus
transcende a qualquer interesse particular e ainda que ele exista que
seja necessário viável, imprescindível é ir além da excelência...
Quando deixamos de fazer a nossa própria vontade
para executar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, paradoxalmente
estaremos fazendo a nossa já que foi ele quem nos criou e o fez para um
objetivo, e quando não alcançamos tal objetivo, somos apenas efêmeras
substancias que se deteriora com o passar do tempo.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-