O ódio dissimulado efeito colateral de uma humanidade perdida
em seus valores, fazendo com que a miséria espiritual evidencie grandes e
pequenas catástrofes.
O ego que aflora sedimentado por uma crença deturpada
obstinada que germina a ignorância que nos faz sentirmos vergonha do que somos
se é que verdadeiramente o somos.
Aqui não se mata e nem se mão morre, não de forma tão sistêmica,
por causa da religião, mas a violência impetrada contra a sociedade é mais
cruel é mais voraz do que o ódio disseminado pelos sectários que floresceram no
oriente médio e se imigraram para países frios de amor no ocidente.
Nas ruas o ódio de marginais contumazes...
Na politica silenciosos bandidos travestidos de
parlamentares extorquem exaurindo os recursos da nação, na religião infelizmente
a ganância de muitos líderes anula o que poderia ser uma saída, uma porta de
esperança.
Pois os sectários daqui não explodem em nome de Alá, extorquem
em nome de Jeová.
...E a imprensa que poderia ser mais imparcial, formadora
de ideias, já construiu o seu ideal, e para ela o paradoxo é que é normal e
todos estão certos, desde que estejam de acordo com a sua filosofia...
Mas ainda sou um volátil cidadão que acredita na ilusão
que da utopia não abre mão, pois eu creio piamente que há futuro para esta
nação.
...E mesmo que eu morra só, e como uma
semente introduzida nesta terra, quero ver minhas ideias florescerem e dar
frutos, pois eu tive uma razão a mais para viver, vivi toda uma vida
acreditando num mundo melhor para esta nossa nação!
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-